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quinta-feira, 5 de maio de 2011

CGADB - O QUE É E PORQUE É TÃO DESEJADA?

Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, ou simplesmente, CGADB é o órgão máximo da nossa igreja. Sempre que temos assembleias gerais e o temário é publicado, as pessoas nos perguntam se o tratamento dos costumes em nossas igrejas vão mudar. A CGADB reúne pastores de toda parte do Brasil, ali, são debatidos assuntos doutrinários e tudo o mais que tente afetar ou mudar os rumos da nossa igreja, no sentido doutrinário. A CGADB não exerce poder sobre as igrejas, no tocante a isto, prevalece a máxima  "em cada cabeça, uma sentença" porém, as Assembleias de Deus conservam algo muito precioso que é a manutenção das doutrinas fundamentais da Bíblia Sagrada. As heresias são combatidas com firmeza. As decisões tomadas nas assembleias gerais,  respeitam a opinião do plenário que se manifesta na votação dos assuntos discutidos. Outra questão que sempre pautou as reuniões, foram as chamadas invasões de campo. Esta questão ficou para o passado, hoje, ministérios e pastores individualmente abrem igrejas em qualquer lugar e já não se discute muito esta questão. No tocante a costumes, as Assembleias de Deus tem de forma visível, duas correntes, os conservadores,  os liberais sobrando de cada lado, um punhado de pessoas que considero extremistas: Os que acham que tudo é pecado e os que acham que nada é pecado.
A CGADB pela CGADB não possui atributos que atraiam pessoas interessadas em presidi-la se não fosse a "GALINHA DOS OVOS DE OURO", a Casa Publicadora das Assembleias de Deus, empresa que é um braço natural da CGADB, responsável pelas publicações de revistas, livros e outros periódicos é que atrai fortes interesses para que pastores busquem a presidência da CGADB e briguem por ela. A Casa Publicadora pode servir de plataforma para que um pastor se projete nacional ou internacionalmente e, se as intenções não forem boas, o caldo estará derramado e dai para frente, só Deus para nos acudir. Diante das grandes mudanças sociais, a CGADB tem aproximado os grandes pensadores, teólogos e juristas, da nossa igreja em torno de questões que exijam uma maior e melhor apreciação como: Aborto, movimento gay e leis de exceção, como o PL 122. Particularmente, creio que a CGADB precisa mudar sua postura para enfrentar os grandes desafios que ameaçam a liberdade da igreja no Brasil. No meu entendimento, cada estado, deveria ter um órgão da CGADB em nível de Conselho Regional, que poderia se estender aos grandes municípios, com departamento jurídico capaz de defender igrejas e pastores  que estejam ou venham sofrer qualquer ameaça a sua integridade e violabilidade dos direitos constitucionais, notadamente, igrejas que não disponham de recursos. Atender de maneira mais pessoal, pastores que vivem  abandonados com suas famílias, sem qualquer apoio, enviados e abandonados a própria sorte por seus ministérios, sem ter quem os ouça e sem qualquer amparo social. Para desejar a presidência da CGADB, o candidato precisa mostrar que não tem interesse imperialista. Percebo que a humildade está escapando pelos dedos de muitos que buscam se projetar em torno do grande nome da ASSEMBLÉIA DE DEUS, isto é um mal que somente a unidade dos pastores e ministérios poderão deter. Finalmente, acusam o Pastor José Wellington de perpetuar-se na presidência; com relação a isto, tenho sempre uma dúvida: Se o poder cair nas mãos do norte, quando passará a outras mãos? Mudanças são necessárias, mas, vamos devagar com o andor, porque o santo é de barro.

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