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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

GRÁVIDA E ABANDONADA

Digam o que quiserem, as igrejas, sejam católicas ou evangélicas defendem o princípio da moralidade e da família; não se muda o que está arraigado como base fundamental para uma sociedade saudável.
Este fato ocorreu há uns 25 anos e nunca mais esqueci dele.

Uma senhora, recém convertida com idade aproximada de 70 anos, estava entre a vida e a morte no hospital de Pirituba - São Paulo. Uma irmã da nossa igreja, enfermeira e que dava atendimento para aquela senhora, ligou-me dizendo: "Pastor o senhor precisa ir ao hospital, pois a irmã Cida (nome fictício) está para morrer, o coração muito fraquinho e os médicos já não acreditam na recuperação dela e querem tirar o monitoramento".  Acompanhado da enfermeira, fomos ao hospital, vi o estado da irmãzinha e orei pedindo ao Senhor que se compadecesse dela. Deus ouviu a minha oração e ela viveu ainda mais uns 8 anos, quando soube que tinha partido firme no Senhor. 

A visita no hospital, foi o tempo suficiente para atender aquele chamado e cumprir o dever pastoral. 

Retornando com a irmã que havia me conduzido até lá, passávamos pelo atual terminal de ônibus de Pirituba, na oportunidade,  apenas mato e muita escuridão, quando percebi uma senhora e uma jovem do seu lado, quando notei a dificuldade com que andava. 

Parei o carro, perguntei o que estava acontecendo e convidei para que entrassem pois eu as levaria até sua casa. No caminho, naturalmente procurei avaliar a situação, quando a mãe contou-me a história da jovem, sua filha. 

Sentindo contrações e sem qualquer recurso, foram ao hospital e de lá, dispensadas (desumanamente) talvez por não haver sinal que o parto seria iminente. 

Perguntei pelo suposto pai e mãe disse que era um menino irresponsável e que não estava preocupado com a situação. Deixamo-las em casa.

Por muitos dias, fiquei com aquilo no meu pensamento, tentando entender esses problemas, não tão corriqueiros como se vê hoje, quando muitas meninas em idade de brincar e estudar, experimentam uma gravidez nada compreendida.

A sociedade mundana, não contribui com as igrejas no ensinamento, pois ao invés de estimularem pela mídia que há tempo para todas as coisas, querem ensinar como praticar sexo seguro que na verdade não existe pois o prazer sexual, sempre acontece como a erupção de um vulcão. Por mais que se oriente, estão aí para comprovar o que dizemos, crianças com até 12 anos de idade, sendo mamães e o aumento das doenças sexualmente transmitidas, cujos dados não são divulgados para não alarmar, transformam hoje, predominantemente a classe feminina em vítimas.

Os meninos, acesos para o sexo e estimulados pela mídia, andam sempre a caça de novas vítimas, alardeando aos quatro cantos, quando conseguem romper a virgindade de uma jovem, que, acabam sempre abandonadas na esquina e pior, quando a própria família passa a rejeita-las.

O governo, através dos seus péssimos representantes, querem solucionar o problema, ensinando as jovens a se tornarem assassinas logo cedo, pois arrancar uma vida em desenvolvimento no útero  é tão criminoso quanto beber e atropelar.


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