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sábado, 28 de julho de 2012

AS AFLIÇÕES DA VIUVEZ (II)


AS AFLIÇÕES DA VIUVEZ (II).


A lição do dia 29/07/2012 para a Escola Dominical aborda as aflições vividas pela viuvez. É a primeira vez que uma lição desse peso oferece um tema esquecido, pouco discutido e pouco observado nas igrejas, considerando o que a Palavra de Deus traz sobre a questão que é naturalmente, uma preocupação do céu.

Pelas experiências vividas, quero suplementar o que será estudado a respeito, com tudo o que durante anos, pude observar como pastor e como crente, membro de igreja.

Pelos cuidados de Deus, a começar pela Lei, pelos profetas, nos evangelhos e nas cartas apostólicas, mais precisamente nas cartas do nosso irmão Paulo, vem fortalecer a ideia que Deus transferiu para o homem, os cuidados com as pessoas que perdem seu cônjuge e ficam muitas vezes, sofrendo, não apenas a saudade, mas, as vicissitudes tanto na alma como na condição sócio econômica.

Sempre que tratamos de algo semelhante, não podemos olvidar as diferentes situações vividas por quem, reside no campo, em pequenas cidades ou nas grandes metrópoles, por quem tem renda própria e escolaridade, podendo se defender com mais facilidade.

Tudo começa com o falecimento. A morte por não manda aviso prévio. Quando se trata de doença, logicamente, vai sinalizando para o fim, mas, sempre pega a família no contra pé, quase sempre desprevenidos financeiramente.  Nessa hora, começa a ação da verdadeira igreja.

VIÚVA COM FILHOS.
Se estes, tem uma vida economicamente ativa, geralmente conseguem se manter.
VIÚVA COM UM FILHO HOMEM OU MULHER ADULTO.
Quando estes dão aquele trabalho à mãe, é muito comum todo mundo querer dar lição de moral na pobre viúva. Quando é viúvo, poucos se atrevem a critica-lo. Quando não estão trabalhando e o entregador de cesta básica chega à casa da viúva, com aquela cestinha pobre de fazer dó, aí, o bicho pega. É importante que o pastor, escolha para entregar cestas básicas, alguém que saiba o que é sofrimento em todas as esferas da vida, para não humilhar as pessoas ao invés de ajuda-la.
Quando o profeta Eliseu chegou na casa da viúva endividada, (2Rs 4) não foi logo dando lição de moral na pobre mulher, mas, tratou de resolver os seus problemas.
VIÚVA EM IGREJA PEQUENA.
Todo mundo quer dar palpite em sua vida.
VIÚVA EM IGREJA GRANDE.
É uma gota d’água no oceano e quase sempre passa desapercebida pelo pastor, cabendo aos membros mais próximos do seu endereço, os cuidados pastorais, todavia, muitas reclamam da falta de assistência.
VIÚVA EM IDADE DE UM BOM CASAMENTO.
Para mim, viúva não é a que perdeu o marido e sim a que perdeu o arrimo e a condição de sobrevivência, não se preparou nem foi preparada para esses momentos. Viúva charmosa e com uma boa herança, não falta candidatos, mas, a que é pobre, até os profetas passam de largo.
A PRÁTICA DO BEM, NÃO ENVOLVE IGREJAS RICAS PORQUE SÃO RICAS.
Praticar o bem, é próprio de quem ama a JESUS de verdade e não esquece que a igreja existe para nos provar, se praticamos boas obras de verdade ou somos apenas falastrões.
A igreja primitiva não era igreja do período rico como as deste século, todavia, tiveram o cuidado de escolher diáconos para que as viúvas não fossem esquecidas.
Se o pastor não for um homem benevolente, a igreja se recolherá nos seus pensamentos e vontades.




quarta-feira, 25 de julho de 2012

EBD 29/07/12 AS AFLIÇÕES DA VIUVEZ


LIÇÃO 05 – AS AFLIÇÕES DA VIUVEZ.
EBD 29/07/2012.
PONTOS A ESTUDAR:
I – O CONCEITO DA VIUVEZ.
II – O ASPECTO SOCIAL DA VIUVEZ.


Em tempo: É a primeira vez que uma das nossas lições de Escola Bíblica Dominical trata da questão da viuvez, abordado na Palavra de Deus como referência aos cuidados pastorais. Em atos 6:1, os cuidados devidos e na carta de  Paulo a Timóteo a advertência que certamente pela complexidade do texto (ITm 5:16) vai merecer um comentário apurado sobre o assunto.
Viuvez sempre será uma questão preocupante, dependendo sempre do seu status ou da condição financeira herdada do falecido.
Qual a viuvez que mais preocupa a igreja, do homem ou da mulher? Ambos são preocupantes, no caso do homem, a viuvez social e da mulher a viuvez econômica.
Se existe algo indelicado que um pastor nunca dizer a viúva é: Se precisar de alguma coisa, a irmã nos procure. Ela naturalmente vai dizer que não, mas, sentir-se constrangida diante da palavra.
A morte sempre pega a família no contra pé e, portanto, é hora de arregaçar as mangas, salvo, se a família manifestar plena capacidade emocional e financeira de cuidar do assunto.


I – O CONCEITO DA VIUVEZ.
1.1 Definição.
O conceito do autor prende-se ao estado social e psicológico do cônjuge em relação a morte do outro.
Vejamos isso por partes:
a) O social trata da situação civil, familiar e econômica do cônjuge sobrevivente.
b) O Psicológico, de todas as consequências que a viuvez vai ocasionar no lado emocional e sentimental do cônjuge sobrevivente.
A rigor, esse conceito parece cobrir toda a situação, mas, a viuvez é mais que isso; a viuvez carrega ainda o problema de como o cônjuge sobrevivente passará a ser visto, pela família e pela igreja e de como será tratado doravante.

1.2 Exemplos na Escritura.
O autor aponta para dois exemplos de superação da viuvez, que considera dignos de menção:
A profetisa Ana e a viúva de Sarepta.
São duas pessoas diferentes quanto os sonhos que acalentavam e a vida que viviam.
Ana encontrou na Casa de Deus, um abrigo seguro para consolar seu coração e aguardar o Messias, sua viuvez, foi sustentada pela oração e trabalho na Casa do Senhor, pois certamente, algumas atividades próprias da mulher, ela exercia. Assim, resolveu o seu problema de viuvez.
A moradora de Sarepta, foi escolhida por Deus para abrigar o profeta perseguido, numa demonstração clara que Deus vê e cuida das viúvas, sempre por intermédio dos seus servos. Furtar-se em não ajudar uma viúva é virar as costas para o Senhor.


II – O ASPECTO SOCIAL DA VIUVEZ.
2.1 O desamparo na viuvez.
É ótimo tratar desse assunto, pois, regra geral é que a viúva tente se resolver sozinha e as coisas não podem ser assim.
O exemplo vem do pastor. Quando ele demonstra preocupação e procura envolver a igreja nesse cuidado, a resposta será sempre positiva, porém se olvidar para a realidade, a igreja também tenderá a seguir essa falta de amor.

2.2 O amparo da Igreja.
É preciso ler para os alunos da EBD os textos citados pelo autor, principalmente o de Zc. 7:10 “E não oprimais a viúva”.
Vamos ao que Paulo fala a Timóteo sobre o assunto:
ITm. 5:3-16. Vários pontos são de muita complexidade se tivéssemos que estabelecer uma regra geral para ajuda com base no texto de Paulo.
a) As que verdadeiramente são viúvas?
Esse aspecto é muito sério e pode conduzir igrejas a um falso julgamento. Quando o Apóstolo diz as que verdadeiramente são viúvas, significa dizer sobre as que permanecem fiel a semelhança de Ana.
b) Nunca inscrever viúva com menos de 60 anos e só a que tenha mulher de um único marido. Estranho não? Certamente o Apóstolo, viu muita coisa que não gostou.
c) As viúvas mais novas quando se tornam levianas contra  Cristo, querem se casar de novo. Neste caso, também, deve ter visto muita coisa e queria proteger a igreja contra as “periguetes”.

A viúva deve, considerando as condições de família, procurar restabelecer-se buscando um matrimônio sério.







domingo, 22 de julho de 2012

O DÍZIMO DO IRMÃO VIRGÍLIO OMITO.


O DÍZIMO DO IRMÃO VIRGÍLIO OMITO.
SP 22/07/2012.

Há fatos que nunca esquecemos e o que nos leva a estar sempre lembrando é a importância que o mesmo tem na nossa vida.

Por volta do ano de 1967 na igreja Assembleia de Deus no Bairro de Vila Carolina, São Paulo, contava-se entre os membros, o irmão Virgílio Omito a época, com aproximadamente uns 80 anos de idade e morava cerca de cinco quarteirões da igreja, mas, para ele que andava, já, praticamente arrastando os pés, devia representar o dobro dessa distância.

Irmão Virgílio Omito, não tinha outra renda, exceto a que conseguia na feira, vendendo os canecos de lata que produzia e com certeza, não era de latinhas de bebida, pois estas, surgiram muitos anos depois.

O meu trabalho como cooperador, era visitar, assistir pessoas que não podiam ir à igreja e na hora culto, recolher as contribuições ofertadas além dos dízimos.

O que me causava muita emoção era no domingo pela manhã, no culto de celebração da Ceia do Senhor, quando o irmão Virgílio Omito chegava ao culto e seu primeiro gesto era me pedir um envelope para colocar ali seu dízimo e com muita simplicidade, porém, com palavras sinceras de um crente, ele me dizia: Irmão, graças a Deus, vendi Cr$ 17,00 (Dezessete cruzeiros) e aqui está o meu dízimo, Cr$ 1,70.

Lembro-me como aquele gesto sincero me comovia e essa é a razão de nunca ter esquecido, do dízimo do irmão Virgílio Omito. Naquele tempo, o máximo que se dizia do dízimo é que o crente fiel e dizimista, era sempre muito abençoado, não havia promessa de riquezas nem de pisar o Diabo por conta disso.

Quanto a ser abençoado, nunca duvidei. Lembro-me que gerenciava o novo departamento de informática da empresa, nos anos 70 e era o responsável pela compra de material personalizado. Certa vez, recebi a visita de uma vendedora que trabalhava para uma grande empresa e querendo ensaiar uma conversa, comecei falando de fé. Ela tomou a palavra e disse-me: A fé é muito importante, veja, minha mãe mora no interior, ela ganha uma pequena aposentadoria, a primeira coisa que ela faz é separar o dízimo e entrega-lo à igreja, acredite que com o que sobra, ela viaja para visitar os filhos, tem seus gastos e ainda sobra dinheiro para dar a alguém quando precisa. Eu logicamente, pensei, perdi a chance, pois acredito que esteja falando com alguém que já é evangélica e perguntei com a maior simplicidade, porém, com interesse: Qual igreja sua mãe frequenta e a resposta me deixou atônito, pois não sabia naquele tempo que a Igreja Católica, recebia dízimos; minha mãe é católica.

Sabe-se que infelizmente, existe de tudo no nosso meio; pastor que associa dízimo com salvação, com maldições e outros que penduravam os nomes dos dizimistas no mural da igreja como também, cresceu nos últimos tempos, o movimento que associa o dízimo com a prosperidade.  O dízimo, sempre foi para mim, um ato de amor à obra do Senhor, não estando associado a nada nesta dispensação, exceto, as bênçãos espirituais que tornam a vida do crente, mais feliz e cheia de paz pela fidelidade e zelo.

Fatos como esse e outro publicado no meu blog, “O Dízimo da Irmã Mariazinha”,  sempre me levou a tratar dos recursos da igreja com muito temor. Certamente, naquele dia, o dono da obra, pedirá o devido ajuste das contas.


segunda-feira, 16 de julho de 2012

EBD 22/07/12 SUPERANDO OS TRAUMAS DA VIOLÊNCIA SOCIAL


LIÇÃO 04 – SUPERANDO OS TRAUMAS DA VIOLÊNCIA SOCIAL.
EBD 22/07/2012.
PONTOS A ESTUDAR:
I – A VIOLÊNCIA IMPERA SOBRE A TERRA.
II – VIOLÊNCIA, UM PROBLEMA DE TODOS.



Em tempo: Tomar uma questão social e enquadra-la na perspectiva da Bíblia é muito importante na atual conjuntura. Normal partirmos da Bíblia para questões mundanas e agora, tomamos uma questão mundana para trata-la a luz da Bíblia. Algum aluno pode perguntar que importância tem tratar um assunto desses na Escola Dominical. Particularmente para mim, é de suma importância, pois, além de mostrar o quanto podemos ser, a próxima vítima, convém esclarecer questões que afetam direta ou indiretamente o povo de Deus aqui na terra. Podemos ser vítimas de terremoto, maremoto, tsunamis, guerras, violência urbana e outras catástrofes. Como lidar com esses assuntos, tanto para crentes como para não crentes. Tudo faz parte das aflições que teríamos no mundo, preconizado pelo Senhor.


I – A VIOLÊNCIA IMPERA SOBRE A TERRA.
1.1        A origem da violência.
A porta de entrada da violência no mundo foi consequência do pecado original protagonizado por Adão e Eva ao transgredirem contra a palavra do Senhor. Todos os males deste mundo são consequências diretas daquilo que ocorreu no Eden. O primeiro ato violento veio com a morte de Abel, vítima da insatisfação, inveja e cólera de Caim.

1.2        A multiplicação da violência.
Lameque (Gn.4:23-24) impõe-se sobre a sua família dizendo ter matado dois jovens, certamente por motivos fúteis.
A atitude de Lameque é nitidamente uma atitude machista e considero tão forte que dá a impressão que era uma forma de Lameque ter o respeito de todos.
Há pessoas violentas no mundo por entenderem que esta é a forma de se fazerem respeitar e terem a atenção de todos. A Astrologia tenta enquadrar tudo no mapa astral de cada indivíduo. A Psicologia procura mostrar e definir a linha de comportamento do ser humano. A Bíblia descreve a origem e as causas da violência, mostrando os diversos tipos de personalidade e porque agiram de maneira violenta como Saul contra Davi (pessoal) ISm 18:7sgts. Os Amalequitas contra Israel (geral) Ex.17 e referências.
O temperamento de cada um define o que é suportável ou não, resultando ou não em violência:
a)   O SANGUINEO – É considerado cordial, eufórico e vigoroso, porém, mais pacífico.
b)   O COLÉRICO – Característica dos grandes ditadores.
c)   O MELANCÓLICO – De excelentes qualidades não é dado a violência.
d)   O FLEUMÁTICO – tipo de pessoa controlada.
Essas características, não são em si, causas da violência, todavia, a pressão e a ameaça podem alterar o temperamento e levar o individuo a fazer o que naturalmente não faria, sendo quase  regra que pessoas se tornem violentas, quando inseguras na tentativa de realizar seus projetos e vendo em alguém próximo, uma ameaça.

1.3        A violência na sociedade.
A igreja tem sido um grande instrumento minimizador da violência. Exercendo o papel de agente do Reino de Deus, a igreja tem tirado do mundo pessoas que por motivos diversos, enveredaram na vida criminosa. As políticas públicas contra a violência têm como alvo primordial, fortalecer as polícias e construir presídios. Países que mantiveram inclusive a pena de morte, não provaram qualquer eficácia contra a violência. Uma forma de reduzir a violência é o investimento na educação e nas condições de vida. As profundas diferenças entre pobreza e riqueza são o combustível alimentador da violência.


II – VIOLÊNCIA, UM PROBLEMA DE TODOS.
2.1 Quando o crente é perseguido.
O autor descreve outras formas de violência. Há quem pense que a violência é apenas a que agride fisicamente. Hoje nos deparamos com o reconhecimento de novas formas, apesar de serem atos antigos:

TORTURA PSICOLÓGICA – Geralmente praticadas dentro de empresas e lamentavelmente, por vezes ocorre dentro das igrejas quando um líder quer despachar um liderado por não gostar do perfil. Provoca humilhação, estresse e angustia, por vezes fazendo adoecer.

BULLING – É algo antigo e penso que nunca se deu tanta importância a certas gozações, sempre incomodou suas vítimas, porém, atualmente essa questão é levada muito a sério pelas autoridades, legisladores, juristas e os que militam nas áreas de ciências sociais e psicológicas. Processos jurídicos tem dado lucro as vítimas desse mal.

ASSÉDIO MORAL – Principalmente nas empresas, é uma violência contra o trabalhador, quando submetidos a ações constrangedoras e humilhações públicas, ser chamado de burro, incompetente e outros adjetivos que os depreciem.

 Quando o crente é perseguido, precisa fazer uma autocrítica para avaliar sua causa; se realmente é pelo fato de sermos crentes e evitarmos todo tipo de compartilhamento comprometedor da nossa fé ou alguma atitude inconsequente na nossa parte.

2.2 A ação do bom Samaritano.
O autor toma como referência, a parábola do bom samaritano, para informar que nós temos o dever de amparar as vítimas de violência. A igreja precisa estar preparada para isso. Casos de estupro e morte em família quando a vítima é o arrimo da casa.

2.3 A igreja deve denunciar a violência através de ações.
Atuar vigorosamente para dar conforto às vítimas de violência deve ser o papel dos crentes em particular e da igreja em geral. Denunciar violência é um ato que requer muito cuidado. Muitos têm perdido suas vidas por não medirem essas consequências. Há casos como violência doméstica e contra crianças, que não denunciar, exprime covardia, todavia, o recomendável é que antes de tomar uma atitude a respeito, o denunciante, busque conselhos com o seu pastor e haja com cautela.

SUPERANDO OS TRAUMAS.
Superar traumas é fácil quando não é conosco. Quem está traumatizado com alguma causa de violência ou estupro, certamente não consegue esconder o pavor. A igreja não está preparada para tratar desses assuntos. Pode ser que uma ou outra igreja, tenha pessoas capacitadas, mas, não falo por elas. Normalmente alguns irmãos, convidam a pessoa vitimada, para oração e leitura da Bíblia; isto é na verdade muitíssimo importante, todavia, a pessoa está destruída por dentro e não consegue assimilar todo o conselho, está ferida, portanto, é preciso juntar os valores, oração, leitura da bíblia e um firme conselho como quem conhece ou conviveu com problema.
Peçamos a Deus que muitas pessoas sejam preparadas para esse mister. Só teremos a ganhar.
Por mais boa vontade que os membros tenham de atuar na vida de pessoas, principalmente, vítimas de abuso sexual, o conveniente é que o pastor tente com sua esposa, se for o caso e procure resguardar para que o assunto não venha a se tornar público como alias, devem ser todos os casos que afetem membros da igreja ou famílias.

sábado, 14 de julho de 2012

EBD 15/07 A MORTE PARA O VERDADEIRO CRISTÃO


LIÇÃO 03 – A MORTE PARA O VERDADEIRO CRISTÃO.
EBD 15/07/2012.
PONTOS A ESTUDAR:
I – O QUE É A MORTE.
II – A VIDA APÓS A MORTE.
III – MORTE, O INÍCIO DA VIDA ETERNA.


Em tempo: A sentença de Deus proferida no Jardim do Eden, logo após a queda do homem. “...porque tu és pó e ao pó tornarás” Gn3:19. Por mais que a ciência se esforce, nada altera essa sentença. A partir daí, todos os homens experimentam a morte, essa é a primeira morte e tem caráter físico, porém, outra morte a de caráter espiritual, também ocorreu, o homem ficou separado de Deus. As duas mortes serão restauradas cada uma ao seu tempo: A física, na ressurreição dos mortos e a espiritual, se na antiga aliança, os que provaram a fé em Deus pela justiça a exemplo de Abraão e a partir de Cristo, pela fé no seu nome, leia  Ef. 2:1 que declara como estávamos e o que JESUS fez por nós. Morte não significa aniquilação e sim, separação.


I – O QUE É A MORTE.
1.1. Conceito.
Considere o texto do autor que explica bem a partir da visão médica para considerar uma pessoa, na linguagem técnica, em óbito. Não penso que a morte seja difícil de explicar e sim de determinar quando o paciente está sob cuidados artificiais que prolongam sua vida até que se reconheça a total impossibilidade de viver sem esse aparato clínico. A história relata muitos casos de pessoas dadas como mortas e que retornaram a vida.

1.2 O que as Escrituras dizem?
Estudar a morte nas Escrituras é por demais interessante, a Bíblia, trata da morte pela morte, como pela regeneração em Cristo e a ressurreição. Leia com seus alunos os textos citados neste tópico e outros que interessar. Para os que não frequentam EBD, pode buscar na referência Bíblica, com esse título “morte” e vai se deparar com maravilhosos esclarecimentos do apóstolo Paulo, começando pela carta aos Romanos como ex. Rm 8.
Uma questão que intriga os homens é: Se Deus sendo onisciente e sabendo que o homem transgrediria, porque deixou que tudo isso acontecesse.
Em curtas palavras: Quando Deus fez o homem, já tinha feito muito antes o plano da redenção exatamente por saber que o homem não suportaria a pressão, salvo, estando em Cristo.

1.3 É a separação da alma e do corpo.
Lendo o comentário do autor, você se depara com essa afirmação baseada em Tg.2:26 “...Porque, assim como o  corpo sem Espírito é morto, (...)” o autor na lição, associa a palavra espírito com alma.
Apesar de serem inseparáveis, a alma é a partícula vital da criatura humana enquanto o espírito é a sua identidade. Também é uma das razões pelas quais a Bíblia condena comer o sangue, porquanto a alma está no sangue e intrinsicamente, a alma é o sangue, Lv. 17:11 e 14.

II – A VIDA APÓS A MORTE.
2.1 O que diz o Antigo Testamento.
Considere o interessante comentário do autor para este tópico.
A Bíblia não deixa ninguém confuso quanto se trata de vida, morte e vida após a morte. A visão fica turva e dá base para outras orientações, quando o tema é visto fora do que está escrito na Bíblia e quando não é visto através de Cristo.
A parábola proposta por Jesus, sobre O rico e Lázaro, deixa bem claro que o destino de todo ser humano é o de aportar em duas eternidades: Uma sem Deus e outra com Deus.
A parada  intermediaria entre esta vida e a eternidade, deixam os mortos, conscientes, no paraíso espiritual cujas portas foram abertas por Jesus com a vitória na cruz e na sua ressurreição para os que morrerem (fisicamente) nele e o Hades ou Sheol para os que deixarem esta vida sem ele.

2.2 O que diz o Novo Testamento.
O autor cita:
Mt. 10:28 O Senhor diz que não se deve temer os que matam a carne mas aquele que pode fazer perecer no inferno, tanto a alma como o corpo. O senhor não separa corpo e alma no tocante a existência após a morte.
Aprecio muito o texto de Jo.5:24-28 para esta questão.
Novamente, podemos considerar a parábola do rico e Lazaro.


III – MORTE, O INÍCIO DA VIDA ETERNA.
3.1 Esperança, apesar do luto.
 Os sentimentos vão de fraco a forte, dependendo de como foi a relação entre um morte e seus entes queridos, razão pela qual, não se pode nem se deve criticar alguém que chora amargamente a perda de um parente, principalmente, a perda dos pais ou de filhos para os pais.
Considero oportuno, ensinar os irmãos da inconveniência de ficar comentando o fato, principalmente nas redes sociais. Se temos esperança, a morte não é um fim em si mesmo. A morte representa o começo de uma eternidade em e com Cristo, sabendo que todos nós um dia, nos reaproximaremos.

3.2 A morte de Cristo e a certeza da eternidade.
Não há neste planeta nem ouve em tempo algum, alguém que tenha se posicionado como líder espiritual e que tenha experimentado sair da sepultura, vivo. Esse feito, apenas JESUS, para que a nossa fé não fosse vã e o cristianismo, uma religião tão pagã como as demais.
Mais interessante ainda, todo o antigo testamento, exprime formas proféticas acerca dele, Isaias 53, com riqueza de detalhes e tudo teve o seu cumprimento. Ele precisou morrer para que nós vivêssemos.

3.3 A morte: o desfrutar da vida.
O cântico de Paulo “Onde está o morte o eu aguilhão... Onde está o inferno a tua vitória” Icor 15:55.
Chora-se a separação, mas. quem conhece a Bíblia, sorri diante da morte, pois ela, expressa a maior vitória sobre o pecado.


terça-feira, 10 de julho de 2012

PENTECOSTAIS, POR ONDE ANDAM?


Gostaria de iniciar este texto citando uma palavra do Apóstolo Paulo que considero a matriz de todo o seu pensamento apostólico.
“A minha palavra e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas, em demonstração de Espírito e de poder”  ICo 2:4.
Como pastor ou como crente em JESUS, esse texto sempre balançou muito a minha figueira e sempre representou para mim, um divisor de águas quando penso nas coisas que realizei ao longo de quarenta e seis anos, servindo o Senhor, cooperando ativamente na obra e dirigindo igrejas, quando penso ainda, em como deveria ter realizado e o que faltou.
Contra fatos não existem argumentos e quando tentamos argumentar para justificar nossas fraquezas, a coisa fica mais feia ainda.
Todos os avivamentos da história da igreja, a partir dos últimos dois séculos, produziram muito fruto e enquanto uma chama apagava aqui, Deus levantava outra ali e fico me perguntando, se Deus ainda está disposto a estender o seu braço para outro grande avivamento visto que ele, DEUS, não trabalha sem o homem. O homem é a ferramenta de Deus, não obstante sabermos que Deus nunca fica sem testemunha. Engana-se quem pensa que o céu está de férias.
Nunca se ouviu tanto som e ruídos nesses últimos dias, mas, ficamos a procurar os resultados e o que vemos são igrejas crescendo sem uma resposta adequada as necessidades humanas. As pregações são muito bem elaboradas, porém, deveriam balançar o coração, a alma e o entendimento. Os corações balançam e quando os crentes chegam em casa, se deparam com os mesmos problemas, as mesmas frustrações e tentam aplacar essas investidas, acomodando-se nos braços do Mestre pela sua palavra o que já representa um alívio muito grande. Outros mais impacientes correm para orar nos montes em busca de aquecimento espiritual e outros correm para os grandes templos, quem lhes ofereçam maiores possibilidade de vitórias sobre os males.
Qual a principal causa? Quando leio as grandes discussões levantadas nas redes sociais, percebo que há sobejamente, conhecimentos bíblicos, mas, faltam ações concretas. Aprendemos muito nas escolas de teologia e não conseguimos aplicar esse aprendizado de forma eficaz para o bem do Reino de Deus representado pelas diversas igrejas.
Quem sabe, lembrando alguns fatos, despertemos a nossa consciência para nos ajudarmos mutuamente na busca  daquilo que é mais necessário que o conhecimento, afinal de contas, “a ciência incha, mas, o amor edifica” ICo 8:1. Aí, o que vemos: muita discussão vazia, muita crítica e cada vez mais, dando munição para aqueles a quem criticamos; os pregadores da televisão, onde tudo parece se resumir.
Quando os missionários Vingren e Berg aportaram no Brasil, (hoje, muita gente se intitula missionário ou missionária) sem sequer conhecer o idioma, trataram de pregar a palavra de Deus, de forma completa, ou seja, com o poder sobre o qual, Paulo tanto falou em suas palavras. Encontraram muitos inimigos entre crentes e o clero romano. Muitos pastores foram expulsos de cidades pela igreja católica que até então, tinham domínio sobre as autoridades locais. Bíblias rasgadas, igrejas queimadas e perseguidas, crentes sendo chamados jocosamente de “canelas de fogo” e “bodes” entre outros adjetivos depreciadores. Quanto mais perseguiam, mas os crentes  e pastores, se movimentavam ao encontro das almas e JESUS, curava, batizava com Espírito Santo e haviam muitas maravilhas entre o povo. Pouco se sabia sobre escolas de teologia, aliás, sequer falavam bem o português, razão de zombarias de crentes mais estudados que não suportavam o “nós fumus pregar em tal lugar...” estávamos ficando muito espertos. Chegamos a era da inteligência artificial, das escolas teológicas, do conhecimento do grego e do hebraico e o que sobrou? Gente despejando sabedoria em todo canto, e a igreja inchando. Muitos falam sobre o pentecostalismo sem sequer ter noção do verdadeiro significado, uns zombam, debocham descaradamente no sentido de atingir os vazios barulhentos, acabam ofendendo até o Espírito da Graça de Deus. A política e os interesses materiais tomaram conta dos púlpitos.
Os debates se avolumam, estamos sempre a postos para defender e honrar a nossa doutrina nas réplicas e tréplicas, e o povo, oras o povo, correm para as mundiais e universais e outros movimentos que arrogam para si, o verdadeiro avivamento que na verdade, só incendeiam o bolso deles.
Gunnar Vingren e Daniel Berg foram felizes porque não fizeram do evangelho nem do poder de Deus, suas agências de publicidade, mas, ensinaram o povo e estes, com toda simplicidade souberam usar muito bem o que lhes foi confiado, até que...  Chegamos aqui. Hoje somos corintianos, flamenguistas, são paulinos e ainda, falamos com tanto orgulho, dando graças a Deus por isso. Confesso que não entendo essa relação e o fim que muitos de nós, estamos buscando. Particularmente, não me inclino para qualquer nome de clube esportivo, se ganham ou perdem.
Bom voltarmos atrás. Parece-me que está ficando mais fácil encontrar pentecostais atrás dos teclados que em atuação nas igrejas.

domingo, 1 de julho de 2012

EBD 08/07/12 A ENFERMIDADE NA VIDA DO CRENTE


LIÇÃO 02 – A ENFERMIDADE NA VIDA DO CRENTE.
EBD 08/07/2012.
PONTOS A ESTUDAR:
I – A ORIGEM DAS ENFERMIDADES.
II – AS DOENÇAS DA VIDA MODERNA.
III – O QUE FAZER DIANTE DA DOR E DO SOFRIMENTO.


Em tempo: Na minha vida ministerial, convivi com muitos casos de doenças terminais. Muitas vezes me senti impotente e na mesma proporção, pude ver o Senhor operar cura total e podia garantir que o paciente sequer tinha pulso para estabelecer com o Senhor, uma relação de fé e confiança no seu poder de operar maravilhas. Houve casos em que orava apenas, para cumprir o papel pastoral e o milagre acontecia. Essas experiências me levaram a compreender que quando o Senhor opera a cura, opera para ser glorificado e para que a sua palavra produza efeito maior nos que veem e ouvem. Tenho analisado os programas de televisão, onde muitas pessoas manifestam suas vitórias sobre as doenças e esses milagres não acontecem pela cor dos olhos do pregador. Mesmo com Jesus, nem todos os que passaram por ele, saíram curados. Não dá, creio, para dizer que a fé no coração do doente seja o suficiente para alcançar o milagre. Uma pessoa incapaz de manifestar vontade pode receber curas. Temos vários casos na Bíblia em que o doente dependia mais do Senhor que a sua própria fé. Só para simplificar, vejamos o caso de Naamã. Naamã só creu na cura, depois de ela ter acontecido e se converteu a Deus, de verdade, diante do milagre.

I – A ORIGEM DAS ENFERMIDADES.
1.1        A queda e as enfermidades. Muito interessante o comentário desse tópico na lição. Apenas desejo que os professores sejam firmes em transmitir esse conhecimento aos alunos, pois a muitas profetadas que atribuem a doença a algum pecado. Originalmente, a doença no corpo e na alma estão implicitamente ligadas a queda no Éden. Entre o nascimento e a morte física, há fatores internos e externos que deterioram o corpo humano: INTERNAMENTE, doenças causadas por problemas genéticos e outros que evoluem durante a gravidez e parto, a velhice e outras que evoluem pela combinação desses fatores e EXTERNAMENTE, a agressão do meio ambiente, da alimentação e da contaminação do ar e da água. Há que se considerar também, as epidemias.

1.2        Provados pelas enfermidades.
Este poderia ser tratado como um capítulo a parte, a permissão de Deus, para que sejamos provados. O autor cita três grandes exemplos na Bíblia: A doença de Ezequias 2Rs. 20:1-11, Jó 1:1-22 e Timóteo ITm.5:23.
1.3        Enfermidades de origem maligna.
Outro assunto que merece maior tempo de apreciação, o autor cita alguns exemplos, veja a lição, todavia, ao longo dos meus 46 anos de crente no Senhor, vivendo igreja como membro e depois pastoreando, confesso nunca ter tomado conhecimento de qualquer enfermidade de origem maligna, ligadas a opressão, acometendo a vidas. Sedmpre guardei com carinho o que está em IJo. 5:18 Conserva-se a si mesmo e o maligno não lhe toca.
1.4         

II – AS DOENÇAS DA VIDA MODERNA.
Gostaria muito de chamar a atenção de pastores e professores. Já tive conhecimento de comentários, nos púlpitos de igrejas, que o crente não deve aceitar ou não é próprio para o crente, problemas de depressão ou síndromes. Antes de julgar os membros nesse quesito, o pregador ou pastor precisa pedir graça ao Senhor para entender os limites do ser humano, de cada um.
Já convivi com minha esposa problemas de depressão após cirurgia da mama ocasionada por câncer.

2.1 Depressão.
Ótimo, o comentário da lição. Tem muitos maridos que contribuem para o perfil depressivo da esposa, por abandono, maus tratos, e agressão de ordem moral que lhe provoque a perda da auto estima e depois as acusam de não terem fé.

2.2 Síndrome do pânico.
Ótimo, o comentário do autor sobre o assunto. Recentemente encontrei pelo facebook um jovem que na infância sua mãe o levava em nossa igreja, ele disse estar com Síndrome do Pânico. Fui visita-lo e na minha avaliação percebi o quanto a pessoa sofre, mantendo-se trancada em casa. Vi também como a igreja falha pela falta de acompanhamento de pessoas em tal situação.

2.3 As doenças psicossomáticas.
São aquelas que entram pela porta da psique, desestruturam o sistema emocional e refletem no corpo. Considere o comentário do autor muito esclarecedor nesse tópico.
A ansiedade e o estress emocional são das mais conhecidas como causa das doenças da vida moderna.
E.T. Muitas curas vistas na televisão estão ligadas a doenças psicossomáticas. Uma simples sugestão pode levar a cura.
A depressão será o maior mal do planeta até 2030 é o que acabo de ler na internet.

III – O QUE FAZER DIANTE DA DOR E DO SOFRIMENTO.
3.1 Não culpar ou questionar a Deus.
Leia para os alunos o tópico. Procure fazer uma leitura rápida para chamar a atenção, às palavras do autor.
Tenho visto muitas pessoas questionarem  Deus. Um ato muito perigoso, diria dois, 1) Tentar consolar o enfermo com promessas que Deus e a sua palavra não faz. 2) Profecias prometendo a cura. Não se deve gerar expectativas boas ou ruins ao visitar alguém enfermo. Eles acabarão culpando Deus quando as coisas não acontecerem como ouviram. O melhor é ler a palavra e procurar alimentar a fé sem esquecer a vontade soberana de Deus.

3.2 Confiar em meio à dor.
Ensinar o autocontrole nesses momentos é muito importante, leva-los a entender que a confiança em Deus, proporciona conforto à alma e muitas vezes a cura.

3.3 A espera de um milagre.
Felizmente, os milagres não cessaram. Certamente não ocorre com o mesmo vigor nos primeiros tempos da igreja, porque também, a igreja de hoje não vivencia as lutas de ontem.

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