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terça-feira, 23 de julho de 2013

MARIA A PROCLAMADA; QUE SENTIMENTO PROMOVE ENTRE OS CRISTÃOS?

Ao começar a escrever sobre isto, veio-me logo a lembrança aquele bispo da IURD que chutou a santa diante do mundo, pela televisão, certamente, movido pela emoção e pela orientação dos seus superiores que "bispo pode todas as coisas".
Sempre fomos acusados de denegrir a imagem de Maria, mãe de Jesus. Concordo, que houve tempo em que, diante do crescimento acelerado dos crentes ou evangélicos, sem um bom ensinamento doutrinário no tocante a maneira de dar conhecimento da fé, levou muitos a agirem de maneira aparvalhada, que também, não representava o pensamento da maioria dos crentes sinceros. Os sinceros, não se detinham para criticar a fé de outrem, a única preocupação era divulgar o poder salvador do Evangelho por nosso Senhor Jesus Cristo, mas, em toda religião, existem os fanáticos, por exemplo, foi grande a perseguição de católicos sobre crentes, com apelidos, queima de templos, e até assassinatos no nosso Brasil.
Hoje vejo, mais um papa visitando o Brasil, detentor de uma empatia, não vista nos anteriores, capaz de fazer uma evangélica chorar por ter beijado seu filho, nos impressiona profundamente.
Diferente também dos demais, a força religiosa trazida no seu sorriso e a marcante apologia ao nome de Maria, a mãe do nosso salvador Jesus Cristo, chamada e reconhecida pelo dogma católico como: Mãe de Deus, Rainha do Céu, Intercessora e outros adjetivos.
O que a própria Maria diria de tudo isto, caso realmente pudesse?
Toda religião traz dentro do seu cerne, uma forte dosagem de espiritualismo transcendente, capaz de embriagar os que ignoram a "verdade absoluta" levando-os a agirem de maneira grosseira e equivocada.
Por conta das religiões, temos; as guerras, homicídios, oferendas impróprias como o corpo de uma criança, a adoração de animais, dos astros e até da natureza.
Considero que a religião tem sido a causa dos desvios da humanidade para impedi-las de encontrar-se com o Deus da Verdade. Lembremo-nos da chegada de Paulo a Atenas e os diversos altares ali erigidos, Atos 17:15-18 que deixara o Apóstolo tão comovido pela idolatria plantada naquela parte do mundo.
As curas pela fé, não dão autenticidade aos agentes, por dois motivos: 1. Há casos de enfermidades que somente a fé do próprio fiel, estabelece uma força motora de bem estar interior, capaz de sarar algumas enfermidades e 2. Há enfermidades que somente pelo nome de JESUS são curadas, como o cego de nascença, Jo 9, os leprosos Lc 17, a ressurreição de Lázaro Jo.11 e muitos outros. Em nome da fé e da religião, católicos, espíritas e outras várias, tem nas suas fileiras, pessoas que experimentaram curas, todavia, os evangelhos apresentam algo mais importante que a cura das enfermidades e logicamente, falamos da salvação da alma que não está no alcance de nenhuma figura bíblica, pois, o preço foi pago por Jesus; o poder de perdoar e abrir a porta das mansões celestiais, só ele, Jesus, o tem. Ignorar a verdade da única mediação entre Deus e os homens, que é Jesus, é a maior heresia que um líder religioso comete.
A respeito de Maria, a Bíblia a declara, bem-aventurada; Nem Jesus, nem os apóstolos, basta ler as epístolas apostólicas para descobrir que em momento algum, Maria é citada como Mãe de Deus,  intercessora ou agraciadora. 
Pedro e João, estavam diante do Sinédrio, Então Pedro cheio do Espírito Santo disse-lhes: "E ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina. E em nenhum outro há salvação, porque também, debaixo do céu nenhum outro nome é dado entre os homens pelo qual devamos ser salvos", At. 4:8-12.
O "Magnificat" ou o Cântico de Maria registrado em Lc 1:46-56, mostra uma mulher feliz por ter sido escolhida entre as virgens de Judá para conceber o Salvador dos homens; nele, Maria expressa a profunda alegria do seu coração de mulher. Nesse cântico, Maria diz que todas as nações a chamarão de bem-aventurada. 
Nas bodas em Caná da Galiléia, ao interpelar (Jo 2:-5) Jesus que não tinha mais vinho, a resposta de Jesus pareceu grosseira, todavia, tanto Maria quanto ele, olharam e igualmente, falaram-se mutuamente para dar a entender que o momento não era aquele, todavia, Maria sabia que não sairia dali frustrada, sabia do que o filho era capaz e deu-lhes a seguinte ordem: "Fazei tudo quanto ele vos disser".
Como evangélico ou crente, obedeço Maria de olhos fechados, procurando fazer  tudo quanto Jesus ordenou que fizéssemos, por ele e pelos apóstolos.
Basta ler a Bíblia com coração quebrantado e contemplativo e com certeza, na primeira ressurreição, veremos Maria e todos os demais personagens bíblicos que tanto amamos.

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