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sábado, 29 de agosto de 2015

EBD LÇ.10 - O LÍDER DIANTE DA CHEGADA DA MORTE.

EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO PARA O DIA 06/09/2015.
PONTOS A ESTUDAR:
I –  A CONSCIÊNCIA DA MORTE NÃO TRAZ DESESPERO AO CRENTE FIEL.
II – O SENTIMENTO DE ABANDONO.
III – A CERTEZA DA PRESENÇA DE CRISTO.

                       O FIM DE UMA CARREIRA BEM CONDUZIDA.



I – A CONSCIÊNCIA DA MORTE NÃO TRAZ DESESPERO AO CRENTE FIEL.

1.1       Seriedade diante da morte.

Não se pode negar que a morte é um duro golpe quando ocorre por medidas violentas e isso era comum nos tempos apostólicos como nos dias de hoje.

Claro que há uma diferença enorme, morrer por confessar a Cristo e morrer vítima da violência urbana.

De qualquer maneira, todos nós temos consciência que um dia iremos e o mais importante é ter a certeza que tivemos uma vida honrada. A ninguém causamos qualquer dano.

Lendo todas as declarações do apóstolo, sabemos o quanto esse momento representava para ele, pelo que declarou: “O viver é Cristo e o morrer é ganho”, Fl. 1:21.

Sejamos fieis!

1.2       A certeza da missão cumprida.

“Combati o bom combate, acabei a carreira e guardei a fé”. 2Tm.4:7.

Que missão cumprimos hoje? Somos mais inteligentes que eles, que padeceram pela causa do Mestre?

Vivemos na era do “refri” e da pizza, comemos, nos empaturramos e adoramos ir ao culto de domingo para pregar para crentes, ouvir o coro da igreja ou dele participar. Morremos por obesidade e suas consequências.

Particularmente, há muitos nobres, que dedicam suas vidas a construir outras, evangelizar, ganhar vidas para o reino de Deus, mas, não é a regra geral.

Se quisermos de fato combater o bom combate não poderá ser de tristeza por que o time da nossa preferência foi rebaixado.

Cada uma deve saber que combate quer ter sabendo que Deus dará o galardão aos que forem fieis.

  
II -  O SENTIMENTO DE ABANDONO.

2.1 O clamor de Paulo na solidão.

A solidão é um sentimento que apavora. Não sei como se pode viver sem amigos e não sei por que muitos não conseguem fazer amigos.

Os escritos de Paulo mostravam o quando ele valorizava uma amizade sincera vista em Timóteo, Filemom e outros.

FILEMOM – “Escrevi-te confiado na tua obediência...”, “prepara-me também pousada”.
TIMÓTEO – “Desejando muito ver-te lembrando-me das tuas lágrimas para me encher de gozo”. 2Tm 1:4.

Na velhice somos ainda mais carentes de ter bons amigos.

Que o Senhor nos dê muitos amigos.
  
2.2 A serenidade dos últimos dias.

Os momentos finais da vida de Paulo, trouxe para nós o conhecimento da sua inquietação e das necessidades comuns a todo ser.

Traz a minha televisão, o meu notebook... Os elementos de convivência eram outros e Paulo queria duas coisas:

A capa para encarar o inverno.
Os livros para ter a sua mente ocupada na prisão.
Paulo nunca escondeu as suas limitações como homem.

“Miserável homem que sou...” Rm 7:24.

A minha pergunta é; com tantas evidências de que o Evangelho não faz de nós um super homem, qual é o motivo de muitos se colocarem diante do povo de Deus como perfeitos, duros, capazes e acima de todas as fraquezas?

Reconhecer fraquezas e limitações diante do povo mostra-lhes como somos iguais na área da vida e isto dá mais credibilidade aos ouvintes.
  
2.3 Preocupações finais com o discípulo.

Se eu  tivesse tido um Alexandre  latoeiro  na minha vida, contaria isto ao meu sucessor, mas, jamais daria uma relação de todos os que me importunaram de alguma forma. O ser humano mesmo sendo problemático não deve necessariamente ser um ímpio.

O ímpio é sempre inteligente, sabe onde morder e Deus não aceita sua presença na adoração.  Salmo 50:16 “Mas ao ímpio diz Deus: Que fazes tu em recitar os meus estatutos e em tomar a minha aliança na tua boca.”.

As vezes o ímpio não é importunado por que via de regra é pessoa bem posicionada no meio da igreja e quando é daqueles que tem posses e gosta de fazer presença, fica mais difícil ainda.

Certa feita um obreiro que iria me substituir, ficou zangado, por que não dei a lista dos que gostam de incomodar o pastor.

III – A CERTEZA DA PRESENÇA DE CRISTO.

3.1 Sozinho perante o tribunal dos homens.

Nada mais duro para o obreiro que sentir-se sozinho e às vezes isto acontece com qualquer um.

No caso de Paulo, o momento foi muito sério, pois, estava sendo entregue a Corte Romana, sendo julgado e qualquer presença de amigos seria um conforto para ele.

A postura do apóstolo não foi de reclamar e até nisso nos deixou um grande legado, pois, há pessoas que quando se sentem só, resolve falar mal do ministério e dos seus pastores.

Há pastores que são desleixados e interesseiros, só reconhece amigos quando estes estão em evidência; se por saúde ou por idade se afastam, os tais simplesmente os abandonam no ostracismo.

Muitos falam mal da rede social, mas, para mim, tem sido uma bênção, pois, além de aproximar amigos, traz também os de longe e por ela, podemos comunicar as boas coisas do Reino de Deus.

Paulo não podia desfrutar de tão grande oportunidade.

3.2 Sentindo a presença de Cristo.

Tudo e todos podem falhar, mas, uma vida sincera aproxima Deus cada vez mais e nessa hora, a sua consolação basta para qualquer de nós.

Paulo se sentiu consolado. Pode haver maior consolação que esta?

Façamos para os outros aquilo que queremos que eles nos façam.



3.3 Palavras e saudações finais.

“Fiquei livre da boca do leão”. V.17.
Certamente Paulo se referia a parte da história que o levaria a Roma.  Quando apela para o direito de cidadania romana,  além de evitar ser entregue aos judeus, o possibilita pregar aos gentios em Roma.
 Atos 22:27, sem perder a consciência de que a sua vida estava chegando ao fim.

“O Senhor me livrará de toda má obra” II Tm 4:18 completa o pensamento anterior com relação ao que tinha para fazer em Roma.

Que preciosa lição, com este capítulo usado pelo comentarista Elinaldo Renovato, fomos abençoados. Lição para muito tempo ainda.

Tudo o que lemos na lição bíblica deste trimestre, até aqui e teremos ainda até o final, nos leva a pensar em Paulo com o mais profundo respeito pelo que ele representou para todos nós com seus escritos que certamente foram validados pelo Senhor.

Essa é uma das razões que me levam a ignorar a falácia dos teólogos das discussões sobre se somos Arminianos ou Calvinistas.

Nem um nem outro. Tudo quanto escreveram, representa um grande legado para o povo evangélico, todavia, não são eles o fundamento dos apóstolos, mas, tanto quanto nós, precisam edificar sobre o fundamento dos apóstolos.

Tudo quanto foi escrito para o nosso ensino foi escrito.  Rm. 15:4.




domingo, 23 de agosto de 2015

EBD LÇ.9 - A CORRUPÇÃO DOS ÚLTIMOS DIAS.

EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO PARA O DIA 30/08/2015.
PONTOS A ESTUDAR:
I –  OS TEMPOS TRABALHOSOS.
II – PAULO, UM EXEMPLO DE OBREIRO EM TEMPOS DIFÍCEIS.
III – O ENSINO DA PALAVRA DE DEUS EM TEMPOS DIFÍCEIS.

                      POR TRÁS DA MÁSCARA, A CORRUPÇÃO.



I – OS TEMPOS TRABALHOSOS.

1.1       Nos últimos dias.

Escrever sobre este assunto quando uma igreja co-irmã (seu líder, óbvio) é acusada de receber contribuição do dinheiro desviado da Petrobrás e um outro líder evangélico de expressão nacional acaba de anunciar novas núpcias, causa-nos profunda tristeza.

O mal está entrando em nossa casa ou já entrou.

O que combater primeiro.  As heresias, a bagunça generalizada em forma de liturgia ou a imoralidade protagonizada por muitos ministros?

Esse assunto é tão palpitante que se o professor não segurar as rédeas, os alunos tomam conta, cada um com o seu próprio desabafo.

É preciso tomar muito cuidado para não fazer dos acontecimentos que ora assistimos,  tema principal das pregações, pois em nada contribuiria para o bem estar dos irmãos.

1.2       Falsa aparência.

Quando o líder não zela pela sua moral, imaginem o que ele passa de ensinamento e exemplos.

O tempo está tão confuso que as pessoas não ligam para o mau procedimento dos seus líderes, consideram-no de qualquer maneira; “homem de Deus”.

É como se prevalecesse essa máxima: Nós não nos incomodamos com ele e ele não se incomoda conosco. Estamos quites!

O juízo de Deus será sem misericórdia.
IPd. 4:17 – “Já é tempo que o julgamento comece pela casa de Deus e se primeiro começa por nós, qual será o fim dos que são desobedientes.”.


II -  PAULO, UM EXEMPLO DE OBREIRO EM TEMPOS DIFÍCEIS.

2.1 Um obreiro exemplar.

Um obreiro exemplar constrói ministros exemplares.

Carta de Paulo a Tito 2:9 “Em tudo te dá  por exemplo de boas obras; na doutrina, mostra incorrupção,  gravidade, sinceridade.”.


2.2 Modo de viver.

Inquieta-nos muito ouvir pregadores batendo forte em suas igrejas, cobrando conduta sem avaliar a própria conduta.

É uma pena que as pessoas vejam pecado somente nas questões morais mais conhecidas como; adulterar, mentir ou roubar.

Eu vejo pecado nas mentiras, na falta de respeito e da sinceridade, na falta de  consideração de uns para com os outros, na inércia e na omissão. Esses males estão arraigados em muitas vidas roubando-lhes a autoridade.

Jo.8:7 “Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro a atirar pedra contra ela.”.

A igreja está sendo enfraquecida por dois grandes motivos.

- Falta do ensino bíblico sistemático e consistente.
- Pregadores envolvidos com interesses mesquinhos.


2.3 Intenção, fé longanimidade e amor.

Deus é Deus de compaixão, se não fosse, muitos já teriam caído.

Lm. 3:22.  Diz que a sua misericórdia é a causa de não sermos consumidos.

Mt. 18:28.  Na parábola do credor incompassivo, Jesus fala de um homem perdoado que não soube perdoar e isto é muito sério quando aplicada em nossas vidas.

Um pastor líder recebe um telefonema acusando o pastor local. O pastor líder, sem pensar na família desse obreiro e dos seus dramas, envia um caminhão e sem qualquer aviso troca-o de cidade de forma abrupta e intempestiva. Essas atitudes já ocorreram em muitas partes do nosso território e ainda acontece, sob a alegação de que: “orei e Deus mandou...”.

Melhor deixar o tapete no lugar? Levantar o tapete causa escândalo?

Se deixarmos tudo quieto por puro respeito humano, as coisas tenderão a piorar, mesmo sabendo que elas são cumprimento das profecias e que será impossível deter o avanço do mal até que Cristo venha.


III – O ENSINO DA PALAVRA DE DEUS EM TEMPOS DIFÍCEIS.

3.1 O valor do ensino bíblico.

Recomendo a leitura pausada deste tópico oferecida pelo comentador.

Levar em conta que sem o ensino bíblico a igreja enfraquecerá suas defesas (igreja local) e o mal se instalará com muita facilidade.

Saber que há obreiros despreparados para o ensino total, mas, que deve reconhecer isto e valorizar quem esteja do seu lado, capaz de supri-lo.

Um obreiro ou pastor que valoriza o ensino bíblico terá sempre a gratidão da igreja.

Saber que nem todos tem apreço à Palavra de Deus e fogem dos cultos de ensino, sabendo que há casos em que a culpa é do próprio obreiro ou pastor.

3.2 Combatendo o “espírito do Anticristo”

O autor afirma e é bíblico, texto citado, IJo 2:18, lembra-nos que muitos se tem feito anticristos dando-nos a perceber que é já a última hora.

O texto citado deve fortalecer o nosso pensamento que nada pode nos escandalizar por sabermos de antemão do surgimento de toda impiedade, dentro e fora da igreja (local).

Baseado em Ap. 3:14 sétima carta à igreja de Laodicéia, igreja local, muitos chamam o nosso tempo de “era de Laodicéia”; basta ler e comparar.

Como principais ataques, o autor do comentário diz que duas frentes são as mais usadas: Relativismo e  leis infames.

Principalmente pela internet, o diabo tem trabalhado de maneira acelerada usando os homens como veículos de propagação do relativismo e isto têm invadido muitas igrejas; é lamentável.

Por liturgias viciadas e cânticos inebriantes sem qualquer consistência nos ensinos bíblicos.



3.3 A Palavra de Deus e seus referenciais éticos.

Muitos questionam a razão de atacarmos tanto, as heresias no seio da igreja e as leis espúrias no seio da sociedade.

Sempre aplico a máxima que o nosso silêncio é a morte dos inocentes.

No silêncio, a certeza de que eles estão certos e nós, igreja, errados.

Sempre questionei essa coisa de orar e deixar Deus agir, quando tentam aplicar isto em todos os momentos.

Não temos qualquer dúvida de que Deus age quando achar por bem, todavia, não podemos esquecer que nesta dispensação, muitas coisas passam, por que Deus vê o mundo através de Cristo e não há qualquer proibição de apelarmos para o direito quando a situação exigir.

Quantas leis já teriam passado; lei do aborto, do casamento gay na sua plenitude, da ingerência nas escolas de grupos libertinos, para conduzir nossas crianças ao envolvimento com a chamada diversidade.

Obviamente é preciso ser inteligente e sutil para atacar os males do presente século assim como Paulo atacou o pluralismo na Grécia e também em Éfeso. O uso da inteligência não faz mal a ninguém.


domingo, 16 de agosto de 2015

EBD 8 - APROVADOS POR DEUS EM CRISTO JESUS

EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO PARA O DIA 23/08/2015.
PONTOS A ESTUDAR:
I –  OBREIROS APROVADOS POR DEUS.
II – DOIS TIPOS DE VASOS.
III – REJEITANDO AS DISSENSÕES E QUESTÕES LOUCAS
  


 I – OBREIROS APROVADOS POR DEUS.

1.1       Pregam e ensinam sem engano.

Só prega ou ensina com sinceridade quem não tem medo de perder o lugar, da concorrência e da busca à popularidade.

Quem não tem interesses escusos, procurar ser fiel naquilo para o qual foi chamado.

Assim foi Paulo e assim é todos os que têm consciência da responsabilidade em responder a Deus por tudo o que fizer.

Tem gente no nosso meio que é inescrupulosa nesse sentido.


1.2       Pregam com pureza.

Pregar com pureza significa entre outras coisas, pregar com um coração reto.

Significa ainda, não permitir que as pessoas fiquem em torno de si mesmos.

Há muitas igrejas nossas cujos crentes ficaram viciados no homem; os conflitos mostram isso quando se faz troca de pastor em muitas delas.



1.3       Não buscam a glória de homens.

A prática da pregação está muito ligada ao comportamento. Significa que quando não mostram por palavras, mostram por atitudes tais como:
Bajular – já vi pessoas de notoriedade com visível bajulação para manter o ibope.

Interessante que basta olhar para os apóstolos para perceber o quão distante estava dos holofotes e próximo de quem precisava de socorro.

O verdadeiro homem de Deus coloca-se sempre atrás do seu mestre; exalta-o, glorifica-o e evita tudo o que venha macular o seu caráter.

Quem tem coragem de manter uma boa atitude quando o dinheiro está sempre na frente?
.

II -  DOIS TIPOS DE VASOS.

2.1 Vasos de honra.

Esse tópico é muito interessante convém ler repartindo com seus alunos o pensamento do autor.

O crescimento fabuloso das igrejas e o surgimento de outras que não estão muito preocupadas com a questão de moral e ética; isto é lamentável.

Mas logicamente a lição fala de pastor, de obreiro aprovado e se este não for cuidadoso, tudo no seu entorno estará comprometido.


2.2 Vaso de desonra.

Sobre os vasos de desonra, nem precisamos falar muito, sabemos como agem de maneira fria e calculada.

Uma pergunta pode ser feita por qualquer aluno: A igreja não tem como deter isto, tendo mais cuidado nas escolhas de candidatos ao ministério?

Temos dois grandes problemas nesta questão.

1 – Quem faz a indicação nem sempre é o pastor líder que acaba convencido por um ou outro companheiro que faz a indicação por interesse ou amizade com troco.

2           –  A segunda questão tão ruim quanto à primeira tem sido a indicação que muitos fazem com vistas garantir eleição em assembleias das igrejas ou instituições assemelhadas.


Não podemos ignorar que há muitas igrejas e isto é comum entre elas quando o evangelho da bíblia é apenas um pretexto para que seus objetivos financeiros sejam alcaçados.

III – REJEITANDO AS DISSESSÕES E QUESTÕES LOUCAS.

3.1 Rejeitando questões loucas.

Ao tomar contato com a rede social, pude perceber quanta invencionice existe pelos arraiais que precisam ser detidos para não causar maiores danos ao rebanho do Senhor. Não dá para descuidar um só momento.

O pessoal que gosta de criar questões loucas, “adoram” escolas dominicais, pois, o pastor não pode estar em todas as classes ao mesmo tempo e acontecem até mesmo, entre os professores, aqueles que gostam de apresentar novidades.

Não basta escolher professor por que é estudado, tem boa aparência e é bem falante. Precisa gozar da confiança da igreja.

3.2  Não entrando em contenda.

A Bíblia realmente nos ensina que não devemos entrar em contendas. Foi o que procurei fazer durante toda a minha vida em meu ministério e só ganhei enquanto mantive a serenidade, todavia, isto não implica em atitude passiva a todo o momento.

É bom lembrar que quando o obreiro se mete em muitas discussões acaba sendo reprovado pela igreja que não o vê como uma pessoa controlada.

Tudo isto que a lição propõe, vale para os professores de escolas dominicais, pois, exercem um trabalho pastoral com um grupo que lhes foi confiado.



sábado, 8 de agosto de 2015

EBD LÇ 7 - EU SEI EM QUEM TENHO CRIDO.

EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO PARA O DIA 16/08/2015.
PONTOS A ESTUDAR:
I –  ORAÇÕES E AÇÕES DE GRAÇAS.
II – A CONVICÇÃO EM DEUS.
III – UM CONVITE AO SOFRIMENTO POR CRISTO.

                          SABEMOS EM QUEM TEMOS CRIDO



I – ORAÇÕES E AÇÕES DE GRAÇAS.

1.1       Ao amado filho.

É possível perceber quando palavras na boca de um homem são verdadeiras, coração reto, intenções puras e Paulo não “driblava” o tempo.

Outra característica do Apóstolo é que sabia valorizar quem lhe era útil na obra de Deus.

A maneira carinhosa de falar com Timóteo é digna de ser imitada.

1.2 A sensibilidade de Paulo.

Acho um pouco forte a maneira como o autor descreve os sentimentos contidos no verso 4 “desejando muito ver-te...), considero-a fortemente humana.

Observe-se pelo verso 3 que a força do amor de Paulo à Timóteo é movido por uma profunda preocupação dentro do mundo espiritual tanto que diz o apóstolo: “faço memória de ti nas minhas orações, noite e dia”.

Essa relação entre Paulo e Timóteo chega a ser diferente da relação entre David e Jônatas que declara após a morte do amigo: “(Angustiado estou por ti meu irmão Jônatas; quão amabilíssimo me eras! Mais maravilho me era o teu amor  do que o amor de muitas mulheres”.

Mesmo essa expressão, para quem conheceu a história – bíblica – do rei David e dos livramentos promovidos por Jônatas percebe o valor dessa declaração que tá longe de se pensar em uma relação tão humana que permita alguém maliciar no pensamento moderno homo afetivo. 2Sm.1:26.

Em 2Sm 2:1 David levanta lembrança sobre a casa de Saul, mais notadamente de Jônatas que deixou filho; Mefibosete.

David era tão sensível quanto Paulo; sejamos sensíveis.

1.3 A fé de Timóteo.

A educação de Timóteo no seio da família é uma referência, mas, não penso que haja necessidade de tomar como exemplo, na forma como muitos querem que seja, por conta do contexto.

1 - Eram judeus e pai grego; isso bastava para o desenvolvimento da fé em Deus e do seu conhecimento juntado ao padrão moral do pai.

2 – O caráter podia ser mais bem cultivado diferente de nós que temos uma base moral social apodrecida, não sendo é claro, motivo para que erremos.

II A CONVICÇÃO EM DEUS.

2.1 Dons espirituais.

É bem profunda essa declaração de Paulo ao dizer: “(...) despertes o dom que há em ti pela imposição das minhas mãos...”. Não é um caso para se discutir sob qualquer forma, mas, pensar e pensar.

Quais virtudes devemos conservar e qual o tamanho da graça de Deus deve nos envolver para que impondo as mãos, possamos conceder pelo Senhor, alguma coisa para alguém? No contexto geral da Bíblia (NT) a resposta vem.

Quando penso nesse texto, ele não me remete para ICo 12 visto que, quando penso em ministério, penso na autoridade ministerial com todos os dons sem ter qualquer deles.

2.2 Espírito de fortaleza e de amor e de moderação.

É preciso considerar o verso 7 como uma continuidade do verso 6 não apenas como uma sequência para compreender o pensamento do autor quando diz: “Ao que parece, Timóteo estava enfrentando uma grande oposição à sua liderança...” é muito provável que sim.

- Pela idade de Timóteo.
- Pela miscigenação de ser filho de pai grego.

A igreja daquele tempo tinha questões similares as do nosso tempo.

Aproveito para lembrar que ao receber ministerialmente uma igreja, a entrega efetiva desta em nossas mãos vem sempre depois quando percebemos que Deus no-la entregou pela maneira como as coisas se conduzem dentro da paz e da harmonia.

2.3 Apóstolo dos gentios.

A preocupação dos homens contemporâneos é maior com a perpetuação do nome do que com a perpetuação das obras, daí a preocupação com os títulos o que não era o caso de Paulo, o verdadeiro e último dos apóstolos na sua linhagem.

III – UM CONVITE AO SOFRIMENTO POR CRISTO.

3.1 O fortalecimento na graça.

Fortificar-se na graça não é o mesmo que fortificar-se economicamente e em proteção de seguranças.

As vezes é preciso parar e verificar que obras estamos construindo.
Ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno ou palha.

3.2  Soldado de Cristo.

Que interessante esse tópico, tão bem descrito pelo autor e infelizmente, só consigo pensar nas contradições vistas hoje, quando os homens só pensam em si mesmos e em como enriquecer a custa do evangelho.

Poucos gostam de sofrer as aflições de Cristo...

3.3 O lavrador.

O autor fala sobre os que querem colher onde não plantaram. Assim fica fácil.

Não há glória quando se entra em trabalhos alheios.

Os apóstolos foram treinados para arar a terra, lançar a semente e colher bons frutos; como tudo hoje é industrializado, até a fé está entrando nessa. Fé produzida em série por articulações humanas, já vem com  prazo de validade vencida.


domingo, 2 de agosto de 2015

EBD LÇ 6 CONSELHOS GERAIS

EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO PARA O DIA 09/08/2015.
PONTOS A ESTUDAR:
I –  O CUIDADO COM O REBANHO.
II – O TRATO COM O PRESBITÉRIO.
III – CONSELHOS GERAIS.
   
                O REBANHO PERTENCE A DEUS. CUIDEMOS COM AMOR                              



I – O CUIDADO COM O REBANHO.

1.1       O cuidado com os anciãos.

Falar de ancião é preciso compreender os conflitos sentimentais e emocionais que atingem as pessoas na chamada boa idade.
1 – É preciso respeitar e amar acima e além de tudo.
2           – É preciso ter muita paciência com eles e acompanha-los antes que façam algo reprovável.
3           – Conhecer os fatores desencadeantes dos conflitos: Sentimento de perda,  de abandono e drama de consciência.
SENTIMENTO DE PERDA – A sensação de não reter nada daquilo que conquistou na vida.
SENTIMENTO DE ABANDONO – Há sempre bons motivos para achar que ninguém o quer.
DRAMA DE CONSCIÊNCIA – A boa idade é o momento da avaliação dos feitos na vida e geralmente culmina com a sensação de quem fez tudo errado.

Pouca gente tem paciência com idosos ou anciãos.

Não há qualquer programa que envolva os anciãos para uma vida melhor, sem falar na vida cristã; refiro-me a vida social e inclusiva.

Até hoje, só participei uma única vez na cidade Hortolândia, igreja presidida pelo pastor  Edson Maltez, a convite do  meu amigo Deusdedit Souza Borges. que realizou o “culto da melhor idade”, com a presença de anciãos da igreja. Muito bom.

1.2 O cuidado com as mulheres idosas e viúvas.

O mesmo tratamento dado aos idosos deve ser dado às mulheres idosas e principalmente às viúvas, geralmente solitárias e sem recursos.

1.3 O cuidado com os ministros.

Este é um caso à parte e que merece cuidados.
Por toda igreja por onde passei, recomendei cuidados especiais com os pastores e sempre renderam bons resultados.

A maioria dos obreiros trabalham sem qualquer remuneração ou com remuneração muito aquém das necessidades e por esta razão, a igreja precisa assisti-los.

Os professores de escolas bíblicas dominicais, podem contribuir em muito, fazendo com que os alunos entendam que o pastor é uma pessoa humana sujeito as mesmas necessidades.
 Dois textos que completa qualquer ideia sobre o pastor encontramos em Hebreus 13:7 e 17.
.

II O TRATO COM O PRESBITÉRIO.

2.1 Acusação contra os presbíteros.

Acusação contra os presbíteros...
Hoje, não sei como anda isto, mas, já houve época em que ministérios faltavam com respeito com pastores e presbíteros que eram trocados de maneira bruta e a causa era muitas vezes, um telefonema de crente insatisfeito com o seu pastor por razões pessoais. Já aconteceu comigo.

Trocavam o obreiro de cidade sem se preocuparem com o ano escolar dos seus filhos, daí, a revolta de muitas famílias e filhos por considerarem o tamanho da injustiça praticada contra seus pais.

Diz o autor: “... Encobrir os erros daqueles que pecaram não é  solução, pois, “Deus não tem o culpado por inocente, Nm”. 28:13.”

Normalmente pessoas insanas que se levantam contra o seu pastor, sempre usa suas justificativas no plural;  “nós não concordamos, nós não queremos...” como se tivessem procuração de toda igreja.


2.2 A repreensão aos presbíteros.

Aqui temos um assunto muito sério.

Há crentes que são verdadeiros “xiitas” com relação ao erro de outro; querem trucidar; não exercitam misericórdia, não conhecer a palavra “esquecer”. Isto tudo é lamentável.

Claro está que quando o Apóstolo orienta Timóteo sobre como lidar com esses problemas, não estabeleceu regra doutrinária, mas, uma saída para que igreja não sofresse com as faltas dos presbíteros.

Penso que Paulo queria que o corpo de presbíteros julgasse o faltoso, sem, contudo, perder o senso de justiça, respeito e amor. É preciso compreender Paulo por todas as suas palavras nas epístolas e não isolar este conselho.
  
2.3 O cuidado com a saúde.

Cuidar da saúde é fundamental a todos principalmente quem vive uma vida sedentária.

É pecado o obreiro frequentar uma academia? Percebi que muitos exercícios feitos na academia são usados como tratamento fisioterápico.

À medida que a idade avança, há uma perda de massa óssea e um atrofiamento, portanto, muitos exercícios são necessários e a academia reúne o treinamento aeróbico com o físico, sendo isto, muito importante além é claro, da alimentação.

Não há qualquer proibição acerca disto, exceto quando se transforma numa obsessão.


III – CONSELHOS GERAIS.

3.1 Aos que não respeitam a sã doutrina.

O pessoal que não respeita a sã doutrina tem encontrado muita facilidade em nosso meio e muitos dos nossos ignoram a verdade e imitam os falsificadores da Palavra de Deus.

É inaceitável que um obreiro sem conhecimento das doutrinas fundamentais conduza uma igreja e infelizmente, vê-se muitos assim, sendo percebido pela maneira como empurram os cultos com louvores e corinhos e nem se dá ao prazer de ouvir quem entenda do assunto.

3.2  Aos que querem ser ricos.

Paulo já entendia do assunto e orientava Timóteo acerca disto.

Qual é a causa de tanta ostentação no meio dos pastores. Carros blindados, mansões com piscina, jatinhos, fortunas armazenadas como se Jesus nunca mais voltasse.

A vontade de acumular riquezas tem virado febre. Há muitos que avaliam o sucesso do pastor pelo lastro econômico.

Enquanto isso...  - O Senhor virá e pedirá contas -.   

3.3 Conselhos aos ricos.

Nada é mais prazeroso na vida que tornar alguém feliz com algo que você tenha contribuído.

Boas obras não salvam, mas, as obras praticadas pelo oficial romano e sua contínua oração, chamaram a atenção de Deus, refiro-me a Cornélio, Atos 10.

A pior coisa que existe no ser humano é a arrogância e pior ainda quando a riqueza é fruto de atitudes desonestas.

Guarde-nos o Senhor.




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