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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

CONTRASTES NA ADORAÇÃO ENTRE A ANTIGA E A NOVA ALIANÇA - EBD LÇ. 9 04/03/2018

EBD LÇ. 9  04/03/2018 “CONTRASTES NA ADORAÇÃO ENTRE ANTIGA E A NOVA ALIANÇA”.


O que escrevo com base nos textos da lição, representa o meu pensamento e o que posso extrair para o ensino na Escola Bíblica Dominical,  lembrando que os alunos não são estudantes de Teologia, mas precisam usufruir de um bom e seguro ensinamento.  Eles funcionam como polinizadores;  sim, eles dão fruto para o Reino de Deus.


PONTOS:
I – O CULTO E SEUS ELEMENTOS NA ANTIGA ALIANÇA.
II – A EFICÁCIA DO CULTO NA NOVA ALIANÇA.
III – A SINGULARIDADE DO CULTO NA NOVA ALIANÇA.


 O púlpito não pode se corromper. A fidelidade no ensino garante vida saudável aos ouvintes. Basta-lhes a Bíblia sem nada acrescentar ou tirar.



I – O CULTO E SEUS ELEMENTOS NA ANTIGA ALIANÇA.


1.1 O culto e seus utensílios.

Gostaria de reproduzir aqui, os comentários do autor da lição, mas todos sabem da impossibilidade e assim, lanço a primeira frase:

A visão, o conhecimento, a coerência doutrinária e a perfeita interpretação nos são dadas pelo autor da carta aos hebreus quando assim descreve “(...) Quanto mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito, eterno, se ofereceu  si mesmo imaculado a Deus...”.

Utensílios – Nada no tabernáculo era espiritualizado, mas tudo era santificado que equivale a; “só podiam ser usados, para aquela finalidade”.

Quem toca um instrumento na igreja, não poderia usa-lo para festas mundanas, como alguns fazem; deixa o culto vai tocar em barzinhos, isso infelizmente existe, mas não nos escandaliza, pois quem precisa ter amor a alma são eles.

Diz o comentador da lição: “O autor (carta aos hebreus) demonstra profundo conhecimento sobre o culto na antiga aliança quando fala do tabernáculo e seus utensílios...”. E não é para menos (rss) só pode ter sido escrito por quem conheceu profundamente a questão.
 

1.2 O culto: Seus oficiantes e liturgia.

Diz o comentador na lição: “Há toda uma simbologia nesses utensílios do antigo culto como demonstra a tipologia bíblica.

Tipologia ou tipologia bíblica. Não encontrei boas definições para essa figura, todavia a tipologia é a leitura que se faz do objeto principal e que remete para outro como representação ou modelo.

Moisés era um tipo de Cristo como libertador.

O candelabro segundo o comentador,  representaria o testemunho do povo de Deus, mas no livro de Zacarias (Zc.4:2) Deus mostra ao profeta um castiçal ou candelabro com sete lâmpadas e uma oliveira no cimo, alimentando essas lâmpadas e que remete para a igreja do Senhor na terra e como ela recebe o azeite que alimenta sua chama. Nesse sentido, é um tipo da igreja ekklesia

Será visto mais na frente, mas queremos lembrar que nesta dispensação, não temos elementos sagrados na liturgia e não precisam lembrar do pão e do vinho que representam o corpo e o sangue do Senhor.

                                  

II – A EFICÁCIA DO CULTO NA NOVA ALIANÇA.

2.1 Uma redenção eterna.

O comentador mostra a diferença entre ambos os cultos, o praticado na antiga aliança que no contexto bíblico e no comentário da lição, mostra que neste, o sacrifício de Cristo significando “resgate”, aperfeiçoa a obra da salvação dispensando a repetição do ato enquanto no culto levítico, apenas a “pureza cerimonial”.

Pureza cerimonial –Acreditamos que a “pureza cerimonial” agradava a Deus mediante a vida piedosa do ofertante tanto é que no capítulo 1 do profeta Isaias, Deus reclama da falta de sinceridade.

A falta de sinceridade. É comum ocorrer nas duas dispensações.

2.2 Uma consciência limpa.

O sacrifício cerimonial não tratava da parte interna do homem equivale a dizer  que não havia uma transformação de fato.

Muitas pessoas param diante do pensamento de que o sacrifício cerimonial apenas cobriam os pecados dos homens; como cobriam? Acaso acobertava o pecado do homem cobrindo sua falta?

Quando havia sinceridade no sacrifício, Deus se colocava a frente do seu povo e cobria suas transgressões com amor, porém isto não significava permissividade da parte do Senhor. Quando Israel perdeu a visão, teve como causa a rejeição e o mesmo autor da carta aos Hebreus, recomenda-nos cuidados.  (Hb.3:12) e Paulo (ICo.10:5).



2.3 Uma herança eterna.

Eu penso que não conseguiria falar sobre este tópico sem citar Hb. 3:14:
Porque nos tornamos participantes de Cristo, se retivermos firmemente o princípio da nossa confiança até ao fim.”.

Os que defendem o conceito de eleição segundo a visão calvinista afirmam categoricamente que o eleito, não cai, não peca,  portanto a recomendação acima e outras correlatas, não dizem respeito aos eleitos.

Recebemos sim uma herança e ainda não tomamos posse e a salvação definitiva se dará após o arrebatamento ou a morte e devemos guardar a nossa coroa; ir até o fim.


III – A SINGULARIDADE DO CULTO DA NOVA ALIANÇA.


3.1 O santuário celeste.

Claro está que quando falamos do tabernáculo terrestre onde o Senhor manifestava sua glória, nós o temos como alegoria para falar do tabernáculo celeste onde Cristo entrou por nos e rasgou o véu de alto abaixo deixando franca a entrada. (Mc.15:38, Mt.27:51, Lc. 23:45 Hb.10:20), apenas que o céu não é uma realidade abstrata, pois é morada de Deus e o seu trono.(Ap.:2).

Como se trata de adoração e lugar, quero aproveitar para dizer que muitos “entendidos” de bíblia procuram desqualificar o lugar de culto para nós, dizendo que prédio de alvenaria não é igreja.

1 – A igreja somos nós como comunidade. (Cl.4:15) lugar de reunião.
2 – A igreja somos nós como corpo de Cristo (Cl.4:15) que espalhados pelo mundo, tem o lugar de reunir-se e cultuar a Deus.
3 – O prédio construído para abrigar a comunidade cristã, recebeu o nome de igreja e isso não é impróprio. Forma de identificar o lugar onde os crentes se reúnem.

O lugar de culto quando inaugurado,  foi dedicado ao Senhor em oração para esta finalidade não sendo correta sua utilização para substituir a falta de um salão social no local. Afastam as cadeiras e transformam em sala de banquete.

3.2 Um sacrifício superior.

A imperfeição do antigo culto era a soma do sacrifício oferecido e repetido anualmente como também a figura do imperfeito sacerdote que nada mais podia fazer além de oferecer os sacrifícios por si e pelo povo. (Hb.5:2-3).

A mudança sentida na vida dos homens, quando a maldade é tirada do coração tornando-nos pessoas melhores, é resultado do sacrifício perfeito de Cristo.

O fato de haver pessoas que conseguem viver uma vida dupla, não inutiliza o sacrifício perfeito de Cristo a não ser para si próprio.


3.3 Uma promessa gloriosa.

A maior promessa para nós os crentes reside no fato de sabermos que temos livre acesso diante de Deus no momento pela oração e vida de comunhão e eternamente pelo arrebatamento da igreja antes da grande tribulação.

(Hb. 9:28) “Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação.”.



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Aos Irmãos coordenadores ds e EBD:  Não torne a lição, um caderno inútil, fazendo valer os seus argumentos, um estudo à parte desta ferramenta. Recebo muitas reclamações de irmãos frustrados por conta disso. Há quem crie argumentos, tão à parte, que inutiliza até o tema proposto para estudo.


Caro professor, presenteie seus alunos com  a “Declaração de Fé das Assembleias de Deus”. É um material barato e seus alunos irão mostrar gratidão pelo gesto.

domingo, 18 de fevereiro de 2018

UMA ALIANÇA SUPERIOR - EBD LÇ. 7 18/02/2018

EBD LÇ. 7  18/02/2018 “UMA ALIANÇA SUPERIOR”.


O que escrevo com base nos textos da lição, representa o meu pensamento e o que posso extrair para o ensino na Escola Bíblica Dominical,  lembrando que os alunos não são estudantes de Teologia, mas precisam usufruir de um bom e seguro ensinamento.  Eles funcionam como polinizadores;  sim, eles dão fruto para o Reino de Deus.


PONTOS:
I – UM SANTUÁRIO SUPERIOR.
II – UM MINISTÉRIO SUPERIOR.
III – UMA PROMESSA SUPERIOR.


            Uma aliança eterna foi provida pelo Sumo Sacerdote da nossa confissão.



   
I – UM SANTUÁRIO SUPERIOR.


1.1 Pertencente a uma dimensão superior,

Este ponto fala do tabernáculo  construído logo que o povo de Israel chegou na terra prometida; era o único lugar de culto ao Senhor e havia recomendação expressa a respeito:

(Dt.12:13-14) “Guarda-te, que não ofereças os teus holocaustos em todo o lugar que vires;  mas no lugar que o Senhor escolher numa das tuas tribos ali oferecerás os teus holocaustos, e ali farás tudo o que te ordeno.”.

Essa intimidade que Deus abriu para o povo de Israel é que nos leva como cristãos, a desejar manter a mesma relação.

Como eles sem nós não serão aperfeiçoados (HB.11:40),   juntos iremos cultuar a Deus no tabernáculo celestial e para sempre.


1.2 Possuidor de uma natureza superior.

Tanto a tenda da congregação cujo modelo foi dado a Moisés quanto o templo construído por Salomão,  em ambos, Deus manifestou a sua glória, como sinal de aprovação, todavia foi uma demonstração pálida se comparados  com a glória do tabernáculo celestial e a gloriosa presença do Senhor em toda sua plenitude.

Nada neste mundo se compara com a glória que em nós a de ser revelada e desejamos muito esse dia para nos encontrarmos com o nosso Sumo Sacerdote e Salvador. (Rm.8:18).

Reafirmamos o que disse o comentarista: “ Ele era o lado visível de uma realidade invisível; invisível mas real!”.

1.3 Possuidor de uma importância superior.

Diz o comentador: “É possível vermos a relevância do tabernáculo celeste quando o contrastamos com o terrestre”.

O tabernáculo terrestre manifestava de forma pública a glória do Senhor, todavia aquela era uma pequena mostra. (Ex.40:35, Nm.20:6).

Vejam o Jesus que João viu na Ilha de Patmos (Ap. 1:12-16) não é o mesmo Jesus visto pelos apóstolos mesmo após a ressurreição e mesmo considerando o monte da transfiguração.

Tudo aqui era sombra de bens futuros e não a imagem exata das coisas que se viam.  (Hb.10:1, Cl. 2:17).

Assim a nossa visão deve estar focada no tabernáculo celeste para onde o Senhor levará a sua igreja quando ocorrer o arrebatamento, antes da grande tribulação.

                                  

II – UM MINISTÉRIO SUPERIOR.

2.1 No aspecto posicional.

O comentador cita o rei Saul que apressadamente ofereceu sacrifício achando que podia fazê-lo  (ISm. 13:8) e foi reprovado.

O rei Uzias ficou leproso e assim morreu  (IICr. 26:19-26) por tentar queimar incenso e ser agressivo com os sacerdotes que tentaram impedi-lo.
Jesus não estava submisso a lei ou as normas sacerdotais, por ter cumprido o propósito para o qual foi enviado e além disso, o seu sacerdócio estava posicionalmente acima dos filhos de Lei e o seu sacerdócio eterno.

Neste ponto vale a pena pensarmos na questão pastoral quanto ao exercício do ofício sem aprovação de Deus e também da igreja. Há muita gente assumindo a posição pastoral de maneira estranha e escandalizando o nome do Senhor.


2.2 No aspecto funcional.

O comentador mostra a diferença entre o ofício sacerdotal com todas as ordenações a que chamaríamos de “liturgia” previstas pela lei ao sacerdócio de Cristo que estava acima de qualquer ordenação por ser eterno e a atuação

2.3 No aspecto cultual.

O comentarista invoca o texto de (Hb. 8:4) que reproduzimos abaixo para mostrar que os sacerdotes, nos dias do Senhor, continuavam a oferecer sacrifícios e que nesse aspecto, a atividade cultual do Senhor era superior.

(Hb.84) “Ora, se ele estivesse na terra,(*) nem tão pouco sacerdote seria, havendo ainda sacerdotes que oferecem dons segundo a lei...”.

(*) Entendo que se refere ao Senhor em razão do autor estar comparando o sacerdócio de Cristo com o Levita.


III – UMA PROMESSA SUPERIOR.


3.1 De natureza interior e espiritual.

Tudo o que se manifestava na vida exterior com algum reflexo no interior era a vida dos israelitas que foram chamados para serem  povo de Deus e dar exemplo a mundo.  A imperfeição do sacrifício não permitia a perfeição  interior.

Com Cristo que trouxe um novo mandamento baseado no amor e com eficácia na vida interior pela transformação ou pelo novo nascimento com o consequente perdão dos pecados, damos pela vida a demonstração que o evangelho age diretamente no coração do homem, transformando-o.

3.2 De natureza individual e universal.

O sacerdócio de Cristo e a sua expiação pelos pecados, abriram os nossos olhos de tal maneira que não há entre nós, privilégios quanto a conhecer Deus

Alguns exaltam os homens dando-lhes um valor não aprovado pela Palavra de Deus, mas nós temos todos uma mesma visão, bebemos da mesma fonte e assim, conhecemos a Deus o que é maravilhoso.

3.3 De natureza relacional.

A questão ligada a fé humana, deixou de ser de natureza cerimonial para ser de intimidade com Deus, limpando o coração do homem pela Palavra do Senhor, tornando-o mais amoroso e sensível com o seu semelhante.

O que não consegue viver essa vida relacional com Deus, ignora o mais elementar ensino bíblico e não abraça o conselho de Deus. Engana-se a sim mesmo.

O sacerdócio de Cristo proporciona ao homem uma relação plena com Deus e com o seu semelhante.


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Aos Irmãos coordenadores de EBD:  Não torne a lição, um caderno inútil, fazendo valer os seus argumentos, um estudo à parte desta ferramenta. Recebo muitas reclamações de irmãos frustrados por conta disso. Há quem crie argumentos, tão à parte, que inutiliza até o tema proposto para estudo.

Caro professor, presenteie seus alunos com  a “Declaração de Fé das Assembleias de Deus”. É um material barato e seus alunos irão mostrar gratidão pelo gesto.


                            

sábado, 17 de fevereiro de 2018

JESUS – SUMO SACERDOTE DE UMA ORDEM SUPERIOR - EBD LÇ. 7 18/02/2018

EBD LÇ. 7  18/02/2018 “JESUS – SUMO SACERDOTE DE UMA ORDEM SUPERIOR”.


O que escrevo com base nos textos da lição, representa o meu pensamento e o que posso extrair para o ensino na Escola Bíblica Dominical,  lembrando que os alunos não são estudantes de Teologia, mas precisam usufruir de um bom e seguro ensinamento.  Eles funcionam como polinizadores;  sim, eles dão fruto para o Reino de Deus.


PONTOS:
I – QUANTO AO ASPECTO DA SUA TIPOLOGIA.
II – QUANTO AO ASPECTO DE SUA NATUREZA.
III – QUANTO AO ASPECTO DE SEUS ATRIBUTOS.

         JESUS, SUMO SACERDOTE MAIS QUE PERFEITO!


I – QUANTO AO ASPECTO DA SUA TIPOLOGIA.


1.1 Um sacerdócio com realeza.

Da chamada de Abraão até Moisés (80 anos), decorreu aproximadamente, 650 anos.

Com a lei, a organização de Israel como estado e a organização das tribos, notificando a tribo de Levi como sacerdotal. Isto não implica que não houvesse vida religiosa e vida devotada a Deus  com a presença de sacerdotes, porém com informações bíblicas escassas.

Abraão não era sacerdote, mas oferecia sacrifícios  a Deus sem ser reprovado. O patriarca  encontrou um sacerdote-rei que  não era da tribo de Levi até porque, essa designação ou nome surgiu com o filho de Jacó. O autor da carta aos Hebreus (aqui outro forte indício que aponta para Paulo)  declara que ele, Melquisedeque não tinha ascendência ou descendia; sendo rei de Salém, não tinha família na cidade? Compressível mistério?!.

Aqui vale o que dizem: “Onde a bíblia silencia, nós silenciamos”, todavia podemos fazer reflexões a respeito, mas sem rasgar o texto sagrado

No último parágrafo da lição, o autor afirma que a ordem do sacerdócio levítico não previa, o surgimento de um sacerdote-rei, (nem por figura e nem profeticamente)  mas veja que Deus trabalha nas exceções, como sempre digo e prepara ao povo, um sacerdote-rei que vem da ordem de Melquisedeque, sobrepondo-se à ordem Aarônica para ser o Sumo Sacerdote da nossa confissão fazendo muito mais que os filhos de Arão.
        

1.2 Um  sacerdócio firmado na  justiça.

Conforme a lição, a presença ou aparecimento de Melquisedeque está registrada em Gênesis 14:18-20. Num relato suscinto, ele recebe dízimos de Abraão, deixando nisso, para nós,  que o dízimo já existia antes da lei de Moisés e que as igrejas neotestamentárias arrecadam nessa modalidade por servir de referência numérica para definir um “modus-operandi”, nada mais que isso além das bênçãos prometidas ao povo de Israel pela fidelidade nessa contribuição/tributação e sem dúvidas, para nós os que oferecemos tal contribuição de forma voluntária e fiel.

Quanto a justiça, da mesma forma como o autor trata em Hebreus 7:2 falando de Melquisedeque, Jesus também foi pelos homens, reconhecido justo.  (Lc. 23:47),  (Tg.5:6).

(Mt. 27:19) “... E, estando ele assentado no tribunal, sua mulher mandou-lhe dizer: Não entres na questão desse justo, porque num sonho muito sofri por causa dele”.


1.3 Um sacerdócio com legitimidade divina.

O comentarista apresenta o contraste entre o sacerdote levítico e o de Melquisedeque enquanto o deles dependia das referências, de ser da tribo de Levi, da casa e família de Arão e não ter defeitos, o de Melquisedeque não passou pelas mesmas recomendações assim como o de Cristo também não.

No sacerdócio levítico os candidatos eram examinados detalhadamente no tocante a vida física e familiar. Jesus foi examinado pelos homens que procuravam qualquer defeito moral e nada acharam.

 

II – QUANTO AO ASPECTO DE SUA NATUREZA.

2.1 Um sacerdócio perfeito.

O comentarista mostra na raiz grega da palavra perfeição para dizer que no seu significado, temos um “alvo a ser atingido”.  No caso de Jesus, a perfeição aponta para o limite que mostra a sua relação com o Pai.

Um sacrifício perfeito não visto nos filhos de Levi.

2.2 Um sacerdote imutável.

O que diz o Salmo 110:4? “Jurou o Senhor, e não se arrependerá: tu és um sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque.”.

Melquisedeque é reconhecido por Deus. Não era um sacerdote comum e aqui reside o grande mistério sobre quem realmente era Melquisedeque?!

Jesus seguiu essa ordem, portanto estava acima de qualquer ordenança, imutável e perfeito.
  
2.3 Um sacerdócio eterno.

Eu acredito que os professores que ministram essa série de lições, têm muito para aprender (como eu) e para ensinar e não precisam buscar recursos de quaisquer outras naturezas por mais importante que pareça. Esse tópico sendo curto, merece ser lido por qualquer dos alunos.

O sacerdócio de Cristo tem a sua justificação e eternidade confirmadas pela ressurreição dentre os mortos no terceiro dia. Ele subiu deixando franca a entrada.  (Hb.7:17)

(At. 1:9) “(...) E, quando dizia isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos.

O nosso sacerdote Jesus, não apodreceu na sepultura nem guardaram seus ossos em pequenas caixas.


III – QUANTO AO ASPECTO DOS SEUS ATRIBUTOS.


3.1 Um sacerdócio santo.

Diz o comentador que o sacerdócio levítico era imperfeito e a Bíblia confirma isto, todavia o sacerdócio de Cristo foi pleno de santidade.

Até hoje os homens tentam de todas as maneiras investigar a vida de Cristo
E  nada encontram e assim partem para difamação pela qual responderão naquele dia.

O líder da IURD disse e foi divulgado em vídeo: “Jesus foi burro por ter transformado água em vinho...”.

Um pastor batista desses paroleiros disse: “Jesus flertou com a mulher samaritana”.

Digam o que quiserem. Jesus é referência em tudo para nossa vida e com razão Paulo (o verdadeiro apóstolo) disse:

“Sede meus imitadores, como também eu de Cristo. (I Co. 1:11).

Hoje tem muitos obreiros que não se colocam como exemplo para suas igrejas.


3.2 Um sacerdócio inculpável.

O comentarista informa neste tópico que Jesus cumpriu todas as exigências...

Foi fiel em tudo; diante dos homens e de Deus.

IPd. 2:21-24 “Porque para isto sois chamados; pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas; o qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano; o qual, quando o injuriavam, não injuriava, e quando padecia não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga juntamente; levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados.”.

O texto dispensa mais comentários; fala por si.

3.3 Um sacerdócio imaculado. 

Jesus tomou sobre si os nossos pecados, todavia isto não deixou mancha em sua vida por sua conduta entre os homens e ter pago o preço da nossa remissão.

Veja o que a Palavra de Deus diz a respeito dele:

(IICo. 5:21) “Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.”.

Sem mácula.



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Aos Irmãos coordenadores de EBD:  Não torne a lição, um caderno inútil, fazendo valer os seus argumentos, um estudo à parte desta ferramenta. Recebo muitas reclamações de irmãos frustrados por conta disso. Há quem crie argumentos, tão à parte, que inutiliza até o tema proposto para estudo.

Caro professor, presenteie seus alunos com  a “Declaração de Fé das Assembleias de Deus”. É um material barato e seus alunos irão mostrar gratidão pelo gesto.


                            

PERSEVERANÇA E FÉ EM TEMPO DE APOSTASIA - EBD LÇ. 6 11/02/2018

EBD LÇ. 6  11/02/2018 “PERSEVERANÇA E FÉ EM TEMPO DE APOSTASIA”.


O que escrevo com base nos textos da lição, representa o meu pensamento e o que posso extrair para o ensino na Escola Bíblica Dominical,  lembrando que os alunos não são estudantes de Teologia, mas precisam usufruir de um bom e seguro ensinamento.  Eles funcionam como polinizadores;  sim, eles dão fruto para o Reino de Deus.


PONTOS:
I – A NECESSIDADE DO CRESCIMENTO ESPIRITUAL.
II – A NECESSIDADE DA VIGILÂNCIA ESPIRITUAL.
III – A NECESSIDADE DE CONFIAR NAS PROMESSAS DE DEUS.

                      Os caminhos da apostasia ficam aqui representados.



   
I – A NECESSIDADE DO CRESCIMENTO ESPIRITUAL.
Por ter passado a data de validade para estudo (rs) não comentaria esta lição, mas senti-me na obrigação de comentar, pela sua importância nestes dias.

1.1 Indo além dos rudimentos doutrinários sobre arrependimento e fé.

Sempre tive em alta conta o ensino do apóstolo neste capítulo 6 de Hebreus. “Deixando os rudimentos da doutrina...”.

O que todo crente sabe sobre salvação como ponto de partida da vida cristã, não é o suficiente para fazer defesa da fé diante das ameaças de diversos grupos e nem mais cito os TJs como exemplo, mas dentro das nossas igrejas que tem abraçado ensinos não compartilhados por “toda a igreja” e quando digo “toda a igreja”,  refiro-me mesmo a Noiva de Cristo que goza da proteção, graça e clareza produzidas pelo Espirito Santo.


1.2 Indo além dos rudimentos doutrinários sobre batismo e imposição de mãos.

O autor explica muito bem quando diz que o batismo “não salva”,  porém muitas doutrinas são estabelecidas em cima da questão como se o não batizado, não pudesse igualmente alcançar salvação, ressalvando aqui os que recusam tal ato, visto tratar-se da pública confissão de fé em Cristo. Se Jesus aceitou ser batizado, nós não podemos recusar. “Quem crer e for batizado, será salvo” (Mc 16:18).

A segunda questão diz respeito a imposição de mãos, muito praticada pelos apóstolos por se tratar de uma demonstração da autoridade recebida de Deus para expansão do seu reino aqui na terra.

Interessante lembrar o que Paulo disse a Timóteo: “A ninguém imponhais precipitadamente as mãos, nem participes do pecado alheio”. (ITm. 5:22).

1.3 Indo além dos rudimentos doutrinários sobre a ressurreição e juízo.

Neste tópico, temos uma interessante abordagem sobre ressurreição e juízo e eu quero aproveitar para lançar um alerta.

Entre a ressurreição e o juízo, temos o arrebatamento da igreja, as bodas do Cordeiro e a grande tribulação.

Temos na Declaração de Fé das A.D. na página 185 a seguinte afirmação: “CREMOS: (...) no arrebatamento da igreja antes da grande tribulação...”.

Tem gente no nosso meio (larga discussão na minha página no facebook), ensinando que Jesus vem após a grande tribulação e é preciso tomar cuidado com isto.

É preciso aproveitar estes temas para empreender esforços e ensinar com afinco a gloriosa Palavra de Deus aos irmãos para que não se tornem presa fácil dessa gente e avaliar pregadores, antes de efetivar o convite.


II – A NECESSIDADE DA VIGILÂNCIA ESPIRITUAL.

2.1 Apostasia, uma possibilidade para quem foi iluminado e regenerado.

Este ponto merece atenção por parte dos professores no momento de transmitir o ensino aos alunos. Temos duas fortes palavras no texto, comentadas pelo autor de maneira firme:

Hb. 6:4 – “É impossível...”
Hb. 6:6 –“... e recaíram, seja  outra vez renovados  para arrependimento...”.
Há muitos desvios de doutrina em relação a isto não em questão de entendimento pessoal, mas igrejas que adotam o conceito de eleição com salvação plena sem riscos de queda por conta da mesma eleição. Essa doutrina não é da bíblia.

Quanto a questão da “impossibilidade”, o termo dentro do nosso vocabulário, fala de algo irreversível, mas acredito que o autor leva ao caso extremo do perigo do desvio da na conduta espiritual. Lembrando a Parábola do Filho Pródigo, cremos sim, que o sincero arrependimento, reconduz o homem à presença de Cristo.

2.2 Apostasia, uma possibilidade para quem vivenciou a Palavra e o Espírito.

Consideremos alguns pontos citados pelo autor em relação a “     quem vivenciou”.
- Os que provaram a boa palavra Hb.6:4-5.
- Participantes da vocação celestial, Hb. 3:1.
- Participantes de Cristo, Hb. 3:14.

As situações acima apontam para quem experimentou o novo nascimento e por receber no coração uma carga de sedução ao mundo, apostatam da fé.

Apostasia – Renúncia da fé e da doutrina.


2.3 Apostasia, uma possibilidade para quem viveu as expectativas do Reino.

Este ponto é uma extensão do ponto anterior (2.2) ou seja, refere-se àqueles que receberam pela fé e pela Palavra, as revelações dos bens futuros em Cristo, tanto nesta vida como para a vida eterna.

  
III – A NECESSIDADE DE CONFIAR NAS PROMESSAS DE DEUS.


3.1 O serviço cristão e a justiça de Deus.

Queremos lembrar que o autor da carta aos Hebreus era profundo conhecedor da história de Israel e sabia que a história daquele povo é numa dimensão menor, a nossa história. O que aconteceu com Israel, sua rejeição, fruto da  rebeldia, pode acontecer conosco individualmente ou com uma igreja inteira, nunca com a igreja aqui chamada de “a noiva de Cristo”.

3.2 A Perseverança de Abraão e a fidelidade de Deus.

O comentador, referindo-se ao autor de Hebreus declara que ele tomou a vida de Abraão como exemplo de obediência e perseverança o que deve ser levado em conta para que não voltemos para trás como aqueles que não tem esperança.

3.3 Cristo, sacerdote e precursor. 

Cristo como sacerdote e precursor, abriu caminho para a nossa salvação e devemos honrar os nossos compromissos com Deus de permanecer fieis até o fim.

A fidelidade deve acompanhar as obras que nos fortalece e nos mantém vivos diante de Deus.

  
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