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sábado, 17 de fevereiro de 2018

JESUS – SUMO SACERDOTE DE UMA ORDEM SUPERIOR - EBD LÇ. 7 18/02/2018

EBD LÇ. 7  18/02/2018 “JESUS – SUMO SACERDOTE DE UMA ORDEM SUPERIOR”.


O que escrevo com base nos textos da lição, representa o meu pensamento e o que posso extrair para o ensino na Escola Bíblica Dominical,  lembrando que os alunos não são estudantes de Teologia, mas precisam usufruir de um bom e seguro ensinamento.  Eles funcionam como polinizadores;  sim, eles dão fruto para o Reino de Deus.


PONTOS:
I – QUANTO AO ASPECTO DA SUA TIPOLOGIA.
II – QUANTO AO ASPECTO DE SUA NATUREZA.
III – QUANTO AO ASPECTO DE SEUS ATRIBUTOS.

         JESUS, SUMO SACERDOTE MAIS QUE PERFEITO!


I – QUANTO AO ASPECTO DA SUA TIPOLOGIA.


1.1 Um sacerdócio com realeza.

Da chamada de Abraão até Moisés (80 anos), decorreu aproximadamente, 650 anos.

Com a lei, a organização de Israel como estado e a organização das tribos, notificando a tribo de Levi como sacerdotal. Isto não implica que não houvesse vida religiosa e vida devotada a Deus  com a presença de sacerdotes, porém com informações bíblicas escassas.

Abraão não era sacerdote, mas oferecia sacrifícios  a Deus sem ser reprovado. O patriarca  encontrou um sacerdote-rei que  não era da tribo de Levi até porque, essa designação ou nome surgiu com o filho de Jacó. O autor da carta aos Hebreus (aqui outro forte indício que aponta para Paulo)  declara que ele, Melquisedeque não tinha ascendência ou descendia; sendo rei de Salém, não tinha família na cidade? Compressível mistério?!.

Aqui vale o que dizem: “Onde a bíblia silencia, nós silenciamos”, todavia podemos fazer reflexões a respeito, mas sem rasgar o texto sagrado

No último parágrafo da lição, o autor afirma que a ordem do sacerdócio levítico não previa, o surgimento de um sacerdote-rei, (nem por figura e nem profeticamente)  mas veja que Deus trabalha nas exceções, como sempre digo e prepara ao povo, um sacerdote-rei que vem da ordem de Melquisedeque, sobrepondo-se à ordem Aarônica para ser o Sumo Sacerdote da nossa confissão fazendo muito mais que os filhos de Arão.
        

1.2 Um  sacerdócio firmado na  justiça.

Conforme a lição, a presença ou aparecimento de Melquisedeque está registrada em Gênesis 14:18-20. Num relato suscinto, ele recebe dízimos de Abraão, deixando nisso, para nós,  que o dízimo já existia antes da lei de Moisés e que as igrejas neotestamentárias arrecadam nessa modalidade por servir de referência numérica para definir um “modus-operandi”, nada mais que isso além das bênçãos prometidas ao povo de Israel pela fidelidade nessa contribuição/tributação e sem dúvidas, para nós os que oferecemos tal contribuição de forma voluntária e fiel.

Quanto a justiça, da mesma forma como o autor trata em Hebreus 7:2 falando de Melquisedeque, Jesus também foi pelos homens, reconhecido justo.  (Lc. 23:47),  (Tg.5:6).

(Mt. 27:19) “... E, estando ele assentado no tribunal, sua mulher mandou-lhe dizer: Não entres na questão desse justo, porque num sonho muito sofri por causa dele”.


1.3 Um sacerdócio com legitimidade divina.

O comentarista apresenta o contraste entre o sacerdote levítico e o de Melquisedeque enquanto o deles dependia das referências, de ser da tribo de Levi, da casa e família de Arão e não ter defeitos, o de Melquisedeque não passou pelas mesmas recomendações assim como o de Cristo também não.

No sacerdócio levítico os candidatos eram examinados detalhadamente no tocante a vida física e familiar. Jesus foi examinado pelos homens que procuravam qualquer defeito moral e nada acharam.

 

II – QUANTO AO ASPECTO DE SUA NATUREZA.

2.1 Um sacerdócio perfeito.

O comentarista mostra na raiz grega da palavra perfeição para dizer que no seu significado, temos um “alvo a ser atingido”.  No caso de Jesus, a perfeição aponta para o limite que mostra a sua relação com o Pai.

Um sacrifício perfeito não visto nos filhos de Levi.

2.2 Um sacerdote imutável.

O que diz o Salmo 110:4? “Jurou o Senhor, e não se arrependerá: tu és um sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque.”.

Melquisedeque é reconhecido por Deus. Não era um sacerdote comum e aqui reside o grande mistério sobre quem realmente era Melquisedeque?!

Jesus seguiu essa ordem, portanto estava acima de qualquer ordenança, imutável e perfeito.
  
2.3 Um sacerdócio eterno.

Eu acredito que os professores que ministram essa série de lições, têm muito para aprender (como eu) e para ensinar e não precisam buscar recursos de quaisquer outras naturezas por mais importante que pareça. Esse tópico sendo curto, merece ser lido por qualquer dos alunos.

O sacerdócio de Cristo tem a sua justificação e eternidade confirmadas pela ressurreição dentre os mortos no terceiro dia. Ele subiu deixando franca a entrada.  (Hb.7:17)

(At. 1:9) “(...) E, quando dizia isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos.

O nosso sacerdote Jesus, não apodreceu na sepultura nem guardaram seus ossos em pequenas caixas.


III – QUANTO AO ASPECTO DOS SEUS ATRIBUTOS.


3.1 Um sacerdócio santo.

Diz o comentador que o sacerdócio levítico era imperfeito e a Bíblia confirma isto, todavia o sacerdócio de Cristo foi pleno de santidade.

Até hoje os homens tentam de todas as maneiras investigar a vida de Cristo
E  nada encontram e assim partem para difamação pela qual responderão naquele dia.

O líder da IURD disse e foi divulgado em vídeo: “Jesus foi burro por ter transformado água em vinho...”.

Um pastor batista desses paroleiros disse: “Jesus flertou com a mulher samaritana”.

Digam o que quiserem. Jesus é referência em tudo para nossa vida e com razão Paulo (o verdadeiro apóstolo) disse:

“Sede meus imitadores, como também eu de Cristo. (I Co. 1:11).

Hoje tem muitos obreiros que não se colocam como exemplo para suas igrejas.


3.2 Um sacerdócio inculpável.

O comentarista informa neste tópico que Jesus cumpriu todas as exigências...

Foi fiel em tudo; diante dos homens e de Deus.

IPd. 2:21-24 “Porque para isto sois chamados; pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas; o qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano; o qual, quando o injuriavam, não injuriava, e quando padecia não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga juntamente; levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados.”.

O texto dispensa mais comentários; fala por si.

3.3 Um sacerdócio imaculado. 

Jesus tomou sobre si os nossos pecados, todavia isto não deixou mancha em sua vida por sua conduta entre os homens e ter pago o preço da nossa remissão.

Veja o que a Palavra de Deus diz a respeito dele:

(IICo. 5:21) “Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.”.

Sem mácula.



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Aos Irmãos coordenadores de EBD:  Não torne a lição, um caderno inútil, fazendo valer os seus argumentos, um estudo à parte desta ferramenta. Recebo muitas reclamações de irmãos frustrados por conta disso. Há quem crie argumentos, tão à parte, que inutiliza até o tema proposto para estudo.

Caro professor, presenteie seus alunos com  a “Declaração de Fé das Assembleias de Deus”. É um material barato e seus alunos irão mostrar gratidão pelo gesto.


                            

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