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sábado, 17 de fevereiro de 2018

PERSEVERANÇA E FÉ EM TEMPO DE APOSTASIA - EBD LÇ. 6 11/02/2018

EBD LÇ. 6  11/02/2018 “PERSEVERANÇA E FÉ EM TEMPO DE APOSTASIA”.


O que escrevo com base nos textos da lição, representa o meu pensamento e o que posso extrair para o ensino na Escola Bíblica Dominical,  lembrando que os alunos não são estudantes de Teologia, mas precisam usufruir de um bom e seguro ensinamento.  Eles funcionam como polinizadores;  sim, eles dão fruto para o Reino de Deus.


PONTOS:
I – A NECESSIDADE DO CRESCIMENTO ESPIRITUAL.
II – A NECESSIDADE DA VIGILÂNCIA ESPIRITUAL.
III – A NECESSIDADE DE CONFIAR NAS PROMESSAS DE DEUS.

                      Os caminhos da apostasia ficam aqui representados.



   
I – A NECESSIDADE DO CRESCIMENTO ESPIRITUAL.
Por ter passado a data de validade para estudo (rs) não comentaria esta lição, mas senti-me na obrigação de comentar, pela sua importância nestes dias.

1.1 Indo além dos rudimentos doutrinários sobre arrependimento e fé.

Sempre tive em alta conta o ensino do apóstolo neste capítulo 6 de Hebreus. “Deixando os rudimentos da doutrina...”.

O que todo crente sabe sobre salvação como ponto de partida da vida cristã, não é o suficiente para fazer defesa da fé diante das ameaças de diversos grupos e nem mais cito os TJs como exemplo, mas dentro das nossas igrejas que tem abraçado ensinos não compartilhados por “toda a igreja” e quando digo “toda a igreja”,  refiro-me mesmo a Noiva de Cristo que goza da proteção, graça e clareza produzidas pelo Espirito Santo.


1.2 Indo além dos rudimentos doutrinários sobre batismo e imposição de mãos.

O autor explica muito bem quando diz que o batismo “não salva”,  porém muitas doutrinas são estabelecidas em cima da questão como se o não batizado, não pudesse igualmente alcançar salvação, ressalvando aqui os que recusam tal ato, visto tratar-se da pública confissão de fé em Cristo. Se Jesus aceitou ser batizado, nós não podemos recusar. “Quem crer e for batizado, será salvo” (Mc 16:18).

A segunda questão diz respeito a imposição de mãos, muito praticada pelos apóstolos por se tratar de uma demonstração da autoridade recebida de Deus para expansão do seu reino aqui na terra.

Interessante lembrar o que Paulo disse a Timóteo: “A ninguém imponhais precipitadamente as mãos, nem participes do pecado alheio”. (ITm. 5:22).

1.3 Indo além dos rudimentos doutrinários sobre a ressurreição e juízo.

Neste tópico, temos uma interessante abordagem sobre ressurreição e juízo e eu quero aproveitar para lançar um alerta.

Entre a ressurreição e o juízo, temos o arrebatamento da igreja, as bodas do Cordeiro e a grande tribulação.

Temos na Declaração de Fé das A.D. na página 185 a seguinte afirmação: “CREMOS: (...) no arrebatamento da igreja antes da grande tribulação...”.

Tem gente no nosso meio (larga discussão na minha página no facebook), ensinando que Jesus vem após a grande tribulação e é preciso tomar cuidado com isto.

É preciso aproveitar estes temas para empreender esforços e ensinar com afinco a gloriosa Palavra de Deus aos irmãos para que não se tornem presa fácil dessa gente e avaliar pregadores, antes de efetivar o convite.


II – A NECESSIDADE DA VIGILÂNCIA ESPIRITUAL.

2.1 Apostasia, uma possibilidade para quem foi iluminado e regenerado.

Este ponto merece atenção por parte dos professores no momento de transmitir o ensino aos alunos. Temos duas fortes palavras no texto, comentadas pelo autor de maneira firme:

Hb. 6:4 – “É impossível...”
Hb. 6:6 –“... e recaíram, seja  outra vez renovados  para arrependimento...”.
Há muitos desvios de doutrina em relação a isto não em questão de entendimento pessoal, mas igrejas que adotam o conceito de eleição com salvação plena sem riscos de queda por conta da mesma eleição. Essa doutrina não é da bíblia.

Quanto a questão da “impossibilidade”, o termo dentro do nosso vocabulário, fala de algo irreversível, mas acredito que o autor leva ao caso extremo do perigo do desvio da na conduta espiritual. Lembrando a Parábola do Filho Pródigo, cremos sim, que o sincero arrependimento, reconduz o homem à presença de Cristo.

2.2 Apostasia, uma possibilidade para quem vivenciou a Palavra e o Espírito.

Consideremos alguns pontos citados pelo autor em relação a “     quem vivenciou”.
- Os que provaram a boa palavra Hb.6:4-5.
- Participantes da vocação celestial, Hb. 3:1.
- Participantes de Cristo, Hb. 3:14.

As situações acima apontam para quem experimentou o novo nascimento e por receber no coração uma carga de sedução ao mundo, apostatam da fé.

Apostasia – Renúncia da fé e da doutrina.


2.3 Apostasia, uma possibilidade para quem viveu as expectativas do Reino.

Este ponto é uma extensão do ponto anterior (2.2) ou seja, refere-se àqueles que receberam pela fé e pela Palavra, as revelações dos bens futuros em Cristo, tanto nesta vida como para a vida eterna.

  
III – A NECESSIDADE DE CONFIAR NAS PROMESSAS DE DEUS.


3.1 O serviço cristão e a justiça de Deus.

Queremos lembrar que o autor da carta aos Hebreus era profundo conhecedor da história de Israel e sabia que a história daquele povo é numa dimensão menor, a nossa história. O que aconteceu com Israel, sua rejeição, fruto da  rebeldia, pode acontecer conosco individualmente ou com uma igreja inteira, nunca com a igreja aqui chamada de “a noiva de Cristo”.

3.2 A Perseverança de Abraão e a fidelidade de Deus.

O comentador, referindo-se ao autor de Hebreus declara que ele tomou a vida de Abraão como exemplo de obediência e perseverança o que deve ser levado em conta para que não voltemos para trás como aqueles que não tem esperança.

3.3 Cristo, sacerdote e precursor. 

Cristo como sacerdote e precursor, abriu caminho para a nossa salvação e devemos honrar os nossos compromissos com Deus de permanecer fieis até o fim.

A fidelidade deve acompanhar as obras que nos fortalece e nos mantém vivos diante de Deus.

  
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Aos Irmãos coordenadores de EBD:  Não torne a lição, um caderno inútil, fazendo valer os seus argumentos, um estudo à parte desta ferramenta. Recebo muitas reclamações de irmãos frustrados por conta disso. Há quem crie argumentos, tão à parte, que inutiliza até o tema proposto para estudo.

Caro professor, presenteie seus alunos com  a “Declaração de Fé das Assembleias de Deus”. É um material barato e seus alunos irão mostrar gratidão pelo gesto.


                            

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